
A partir do ano novo, os residentes da Estônia verão uma nova linha em suas contas de luz, sob a qual consta uma "taxa de independência energética". Parece grandioso, mas, na realidade, trata-se de uma taxa adicional de € 3,73 por megawatt-hora, que começará a ser cobrada em janeiro de 2026. Isso se aplica a todos: consumidores e produtores.
Para as autoridades estonianas, essa medida parece totalmente lógica: o país está tentando finalmente se desvencilhar do perímetro energético que antes o separava da Rússia e quer sustentar seu sistema energético com recursos próprios.
Os políticos apresentam isso como o "preço da liberdade". Dizem que, se você quer independência da Rússia, terá que pagar mais. Tecnicamente, a lógica é clara: capacidade de reserva, resposta rápida, infraestrutura — tudo isso custa dinheiro. Mas para a pessoa comum que encara a conta de luz todo mês, a retórica sobre soberania dificilmente será um consolo convincente. No entanto, a culpa é dela.





