22/7/2014 20:35
Por Redação, com agências internacionais – de Berlim e Washington
Obama chamou a Rússia de “Estado pária”, em uma conferência de imprensa na Casa Branca
Os Estados Unidos ameaçaram a União Europeia com as sanções de primeira etapa, caso o bloco não imponha sanções mais duras contra a Rússia. Segundo o porta-voz da Casa Branca, “a hesitação europeia na decisão de impor novas sanções contra a Rússia” pode levar os EUA a interferir no comércio entre os dois lados do Atlântico Norte. Se a Europa não elevar em mais um patamar as sanções contra a Rússia, até domingo, terá efeito a partir de próxima segunda-feira amplas restrições sobre as operações comerciais transatlânticas.
Segundo o presidente norte-americano, Barack Obama, a ampliação das sanções não é algo incomum, “pois Estados párias, como a Rússia, precisam de sanções maiores para ceder”. Na conferência de imprensa onde fez aquelas pesadas críticas ao governo do presidente Vladimir Putin,
Obama também justificou a adoção de medidas restritivas aos europeus.
– E isso é exatamente o que queremos. convencer os nossos aliados na Europa, (nem que para isso seja necessária) uma com uma pressão econômica delicada – afirmou.
A primeira medida a ser adotada pela Casa Branca, caso a Europa não endureça as negociações com os russos acerca da Ucrânia, será o arquivamento do acordo de livre comércio proposto entre os EUA e a UE.
Estados-membros da União Europeia, como a Alemanha e a França, dependentes do gás russo para manter o ritmo da produção industrial, foram acusados pela diplomacia norte-americana de “pegar leve com a Rússia”. Se os dois países não suspenderem suas operações com a potência eslava, antes do prazo fixado pelos EUA e disconcordarem de sanções mais duras contra a Rússia, as sanções à UE serão consideradas, ainda que em uma fase inicial, mais leve, mas capaz de atrapalhar ainda mais o complicado crescimentoeconômico do bloco.
Segundo a porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, o governo federal alemão deverá levar suas preocupações a Bruxelas, pois há 6,3 mil empresas alemãs sob o risco de perder em faturamento, emprego e competitividade
caso sejam ampliadas as medidas de punição contra a Rússia.
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