quarta-feira, 6 de abril de 2022

Após sanções contra a Rússia, Airbus procura fontes alternativas de titânio

 

Após sanções contra a Rússia, Airbus procura fontes alternativas de titânio

 

Para evitar negócios com o principal fornecedor de titânio do mundo, que é russo, a Airbus começa a olhar para outras opções de onde pode adquirir o material.

Divulgação – Airbus

A prioridade número um do grupo aeronáutico é aumentar a taxa de produção da família A320, segundo informou o chefe de vendas da Airbus para a Europa, Wouter Van Wersch, em entrevista à Bloomberg. No entanto, o desafio é fazer com que a cadeia de suprimentos não seja afetada gravemente pelas sanções à Rússia.

Cerca de metade do titânio que a Airbus compra vem da Rússia, o que refere-se a um número percentual similar ao da sua rival americana Boeing, mas distante da Embraer, que é totalmente dependente de fornecedores russos em relação a este material, essencial para a produção de aviões.

Atualmente, a União Europeia ainda permite a compra de titânio vindo da Rússia, ao contrário dos EUA, que proibiu por meio de sanções. No Brasil, por sua vez, não existe nenhuma proibição, embora a Embraer informou que tem estoque suficiente e não está preocupada no momento.

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