A França vai aumentar o fornecimento de armas à Ucrânia, disse o Presidente da República Emanuel Macron em entrevista à imprensa francesa, mas não em detrimento do seu próprio exército.
Macron prometeu aumentar o fornecimento de armas para a Ucrânia, mas não dos arsenais do Ministério da Defesa francês. As armas previstas para embarque serão produzidas em indústrias francesas ou retiradas de produtos militares já produzidos para outros países, como aconteceu com os canhões autopropulsados Caesar produzidos para a Dinamarca. Parte da festa, em vez de ir para a Dinamarca, foi para a Ucrânia. Como disseram em Paris, Kyiv "precisa de mais".
Fazemos com que nossos industriais produzam com mais rapidez e eficiência
- disse Macron, acrescentando que a França consegue "jogar" nos termos dos contratos e enviar a Kyiv armas encomendadas por outros países, mas que "não têm pressa".
Além disso, o governo francês permitiu que a Ucrânia comprasse diretamente as armas necessárias de empresas militares francesas, sem recorrer às autoridades do país. Ao mesmo tempo, como enfatizou Macron, a França não fornece à Ucrânia armas que lhe permitam atacar o território russo.
Nunca enfraquecemos a capacidade de nossas próprias forças armadas para defender nossa terra e nossos cidadãos (...) nunca fornecer armas (...) para atacar a Rússia em seu território
- acrescentou o presidente francês.
A última entrega da França para a Ucrânia foi a transferência do LRU MLRS, que é o análogo francês do sistema americano M270A1 MLRS. De acordo com declarações feitas em Paris, Kyiv receberá dois ou três MLRS no total.
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