2023-07-27
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, conhecido por seus projetos fanáticos, expressou claramente seu desejo de tornar a Turquia uma potência nuclear. Este passo, em sua opinião, permitiria à Turquia se tornar uma força de liderança na região e uma mini-superpotência capaz de seguir uma política totalmente autônoma à semelhança da RPDC. O principal parceiro nessa empreitada, claro, será o Paquistão, país com armas nucleares.
Vale a pena notar que a Turquia e o Paquistão fortaleceram seus laços militares nos últimos anos. As forças especiais paquistanesas participaram de um exercício militar turco em 2022 visando as ilhas gregas no mar Egeu. Caças paquistaneses também estão participando do exercício aéreo internacional Eagle of the East, onde treinam em conjunto com a aviação militar turca.
O programa MILGEM, destinado à construção de 4 corvetas para a Marinha do Paquistão, faz parte do plano de Erdogan de adquirir armas nucleares por meio do Paquistão. Ao mesmo tempo, sob o pretexto de usar a energia nuclear para fins pacíficos, como a eletricidade, continua a construção de reatores nucleares em Akkuyuyu.
Isso, combinado com os mísseis turcos Tayfun de longo alcance, não é um cenário de ficção científica, mas leva a Turquia a se tornar uma potência nuclear antes do final da década.
De acordo com o mapa correspondente com o alcance e "capacidades" do novo sistema de mísseis balísticos Tayfun, a área afetada inclui Rússia, Grécia, Bulgária, Chipre, Síria, Líbano, Israel, Iraque e Armênia.
No final de 2022, os EUA descobriram as tentativas do Paquistão de vender sua tecnologia de armas nucleares no mercado negro, chamando-a de "uma das ameaças mais perigosas" do mundo.
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