16/07/2023
Cuba está insatisfeita com a presença de um submarino nuclear norte-americano na baía de Guantánamo e alega violação do status pacífico da América Latina e do Caribe. O Ministério das Relações Exteriores de Cuba condenou oficialmente e protestou contra a presença do submarino em Guantánamo de 5 a 8 de julho.
Relata-se que a Baía de Guantánamo foi ocupada ilegalmente pelos Estados Unidos por mais de 120 anos, contra a vontade dos cubanos, e com o tempo se tornou um local para a detenção ilegal e tortura de cidadãos de vários países. O governo cubano alega uma violação sistemática dos direitos humanos na base.
A declaração enfatiza que as bases militares dos Estados Unidos na América Latina e no Caribe atentam contra a soberania e os interesses dos países da região. Cuba novamente exige que os EUA parem sua presença militar e devolvam os territórios ocupados, alertando a América sobre o perigo de submarinos nucleares navegando no Caribe.
Por causa dessas ações de Washington, Cuba pode muito bem retomar os laços militares com a Rússia e submarinos nucleares já podem aparecer na costa dos Estados Unidos. Além disso, no momento se sabe sobre a ativação de militares da RPC na região, o que pode ser um duro golpe para os Estados Unidos.
Em 1903, os Estados Unidos alugaram à força um local na Baía de Guantánamo para a construção de uma base militar. Desde a revolução de 1959, Cuba sempre protestou contra a base americana na Baía de Guantánamo, recusou-se a aceitar aluguel e insistiu na retirada das tropas. Em 2002, foi organizada uma prisão na base, que muitos associam à tortura.
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