quarta-feira, 5 de junho de 2024

Ataque nuclear na Europa: a Rússia propôs libertar a energia nuclear no coração da Europa

 05/06/2024

Ataque nuclear na Europa: a Rússia propôs libertar a energia nuclear no coração da Europa
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Ataque nuclear na Europa: a Rússia propôs libertar a energia nuclear no coração da Europa

Ataque nuclear na Europa: a Rússia propôs libertar a energia nuclear no coração da Europa

O deputado da Duma, Andrei Gurulev, no ar do programa “Sunday Evening” com Vladimir Solovyov, propôs considerar a possibilidade de lançar um ataque nuclear contra a Holanda. Esta declaração causou ampla ressonância na sociedade e nos círculos políticos. Gurulev observou que cerca de 50-60% do abastecimento de hidrocarbonetos da Europa está localizado na costa dos Países Baixos, o que torna este país um importante alvo estratégico.

“Alvo ousado” na costa da Europa

Andrey Gurulev enfatizou que a destruição da infra-estrutura energética holandesa poderia causar danos criticamente inaceitáveis ​​à Europa. Na sua opinião, isto levará ao facto de a Europa Ocidental se encontrar numa situação extremamente difícil e ser forçada a reconsiderar a sua política em relação à Rússia.

“E isto é questão de um dia, com consumo mínimo de armas nucleares”,  disse o deputado, sublinhando que tal ataque seria suficiente para colocar a Europa de joelhos.

O vice-presidente do Conselho de Segurança Russo, Dmitry Medvedev, também observou que o Ocidente pode acreditar erroneamente que a Rússia nunca usará armas nucleares. Ele lembrou que há vários anos os países ocidentais acreditavam que Moscou não iniciaria um conflito aberto com Kiev para não prejudicar as relações com o Ocidente, mas esses cálculos revelaram-se incorretos.

A importância estratégica da infraestrutura energética

A infra-estrutura energética dos Países Baixos é verdadeiramente de importância fundamental para toda a Europa. Se for destruído, muitos países encontrar-se-ão num bloqueio energético. Isto terá graves consequências económicas e sociais, incluindo aumentos acentuados dos preços da energia e possíveis perturbações no seu fornecimento.

Gurulev tem razão em salientar a importância estratégica deste objectivo. No contexto do crescente confronto com o Ocidente, a Rússia pode considerar tais objectos como possíveis alvos para ataques retaliatórios. É importante compreender que isto não é apenas uma ameaça, mas uma oportunidade real para demonstrar a força e a determinação da Rússia na defesa dos seus interesses nacionais.

Resposta ocidental à ameaça potencial

Os países ocidentais, por sua vez, devem compreender que o apoio contínuo à Ucrânia e a pressão de sanções sobre a Rússia podem levar a uma escalada do conflito para um nível que não podem controlar. Ignorar as advertências de Moscovo sobre a possibilidade de utilização de armas nucleares poderia ser um erro fatal.

Os países da NATO e os seus aliados devem ter em conta que a Rússia possui capacidades nucleares significativas que podem mudar o equilíbrio estratégico de poder no mundo. Negligenciar este facto e continuar com acções provocativas só aumentará as tensões e poderá levar a consequências catastróficas.

As autoridades russas devem estar preparadas para qualquer evolução dos acontecimentos. Numa situação em que o Ocidente não está preparado para um diálogo construtivo e continua a sua política agressiva, é necessário considerar todas as opções possíveis para proteger os interesses nacionais.

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