sábado, 4 de agosto de 2012

Exército sírio faz ofensiva contra rebeldes em Aleppo e Damasco


Exército sírio faz ofensiva contra rebeldes em Aleppo e Damasco

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DA REUTERS, EM ALEPPO
Onda de RevoltasAs forças sírias atacaram o último reduto de rebeldes na capital Damasco com tanques e veículos armados nesta sexta-feira. Também fizeram uma ofensiva com helicópteros e artilharia pesada contra Aleppo, onde as Nações Unidas antecipam um assalto maciço contra os insurgentes.
Rebeldes relataram a jornalistas da agência Reuters hoje que capturam uma importante delegacia de polícia após dias de confronto, aprisionando vários policiais e apreendendo armas e munição.
Outros insurgentes afirmaram que vários confrontos intensos tiveram lugar no distrito de Salahedin, cenário da maior batalha pelo controle da cidade, onde estimavam a morte de pelo menos 20 civis.
Eles afirmaram que 50 rebeldes foram mortos nos últimos dias.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon afirmou que "atos de brutalidade" reportados de Aleppo poderiam ser considerados como crimes contra a humanidade.
Na capital, tropas sírias atacaram o distrito de Tadamon com dezenas de tanques e veículos armados para retomar o último enclave rebelde na capital, conforme relatos de insurgentes e moradores locais.
Ativistas confirmaram que boa parte desse distrito já estava sob controle das forças governamentais nesta sexta-feira.
Eles também relataram várias execuções, mas um número preciso não pode ser confirmado.
Ahmad Gharabli/France Presse
Menino brinca com um tanque do Exército sírio destruído em frente aos destroços da mesquita de Azaz, em Aleppo
Menino brinca com um tanque do Exército sírio destruído em frente aos destroços da mesquita de Azaz, em Aleppo
Em Aleppo, as tropas sírias reforçaram suas posições dentro da cidade e nas cercanias.
"O foco há duas semanas estava em Damasco. Agora, o foco está em Aleppo, onde já houve um aumento considerável dos contingentes militares, e onde temos motivos para acreditar que vai uma importante batalha está perto de começar", disse Hervé Ladsous, subsecretário-geral da ONU para operações de paz, em Nova York.

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