31-03-2023
Medvedev comentou sobre o envio de forças de paz da OTAN para a Ucrânia.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse em seu canal no Telegram que as forças de paz da OTAN que poderiam ser enviadas para a Ucrânia desencadeariam uma Terceira Guerra Mundial. Segundo Medvedev, esses soldados da paz pretendem estabelecer seu poder na linha de contato e enviar suas tropas à Ucrânia para apoiar nossos inimigos. Ele observou que tais soldados da paz seriam um alvo legítimo para o exército russo e poderiam ser destruídos.
Medvedev também chamou esses pacificadores de "lobos em pele de cordeiro" e inimigos diretos da Rússia. Ele alertou que eles morreriam durante as hostilidades se fossem colocados na linha de frente sem o consentimento de Moscou. Em sua declaração, Medvedev também perguntou se a Europa está pronta para uma longa fila de caixões de seus "soldados da paz".
Anteriormente, o secretário de imprensa do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, chamou a discussão na União Européia sobre o envio de forças de paz à Ucrânia extremamente perigosa quando se trata de negociações sérias. Ele observou que geralmente essas forças na prática mundial são usadas com o consentimento de ambas as partes.
Por sua vez, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, disse que os países da UE estão perto de discutir o tema do envio de "tropas de um certo tipo de manutenção da paz" para a Ucrânia. No entanto, Orbán também chamou essa discussão de "uma fronteira que não pode ser cruzada".
Lembre-se de que as autoridades russas criticaram repetidamente o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, fornecendo armas ao exército ucraniano e treinando militares. Em particular, a Rússia acusou o Ocidente de apoiar os nacionalistas ucranianos e de violar o direito internacional.
Declarações de Medvedev e Orban indicam a possibilidade de agravamento da situação no leste da Ucrânia e agravamento do conflito.
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