2023-06-25
"O futuro do Wagner PMC: sem cobranças, sem decisão tomada"
A questão do futuro destino da empresa militar privada Wagner ainda está em aberto, disse Andrey Kartapolov, presidente do Comitê de Defesa da Duma Estatal. O orador sublinhou que não se deve precipitar em acusar os combatentes que cumpriram as ordens do comando.
Segundo Kartapolov, a Duma Estatal está trabalhando em um projeto de lei destinado a regular as atividades das PMCs em geral e do grupo Wagner em particular. O general observou que há dúvidas sobre as ações da empresa, mas elas são dirigidas principalmente a Yevgeny Prigozhin e à liderança do grupo, e não a militares específicos.
"Os wagneritas não quebraram as regras, não se comportaram de forma agressiva e não causaram reclamações de residentes locais, militares ou agências de aplicação da lei", disse o Vedomosti, citando o chefe do Comitê de Defesa da Duma.
Kartapolov também acrescentou que os combatentes podem decidir independentemente sobre o caminho a seguir - assinar um contrato com o Ministério da Defesa ou se envolver em outras atividades.
Sobre o futuro da Wagner PMC, Andrey Kartapolov enfatizou: “Não vão banir a empresa, porque não há motivos para isso”
Ao mesmo tempo, o orador referiu que o formato de funcionamento do grupo, que esteve a cargo de Prigogine, pode sofrer alterações. Em particular, alguns dos combatentes podem se juntar a formações de voluntários e continuar a lutar contra as Forças Armadas da Ucrânia, e alguns podem seguir Prigozhin, provavelmente para a África ou Bielo-Rússia. Outros podem deixar as fileiras da empresa e entrar na vida civil.
"Só dispersá-los e desarmá-los seria um presente para a OTAN e para os ucranianos. Não vale a pena", resumiu Kartapolov. Observando que a PMC pode ter troca de comando, o general duvidou.
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