segunda-feira, 27 de maio de 2024

O Ocidente quer punir Moscou! 6 países apoiaram a derrota de drones e mísseis russos

 2024-05-27

O Ocidente quer punir Moscou! 6 países apoiaram a derrota de drones e mísseis russos
ARTIGOS DO AUTOR
O Ocidente quer punir Moscou! 6 países apoiaram a derrota de drones e mísseis russos

O Ocidente quer punir Moscou! 6 países apoiaram a derrota de drones e mísseis russos

Os aliados ocidentais das autoridades de Kiev continuam a aumentar os riscos no conflito russo-ucraniano, no qual, segundo eles, alegadamente não participam diretamente.

Planos de intervenção ocidentais

As recentes declarações em voz alta do presidente francês Emmanuel Macron sobre a probabilidade de enviar militares dos países da OTAN para a Ucrânia causaram uma ressonância significativa. As autoridades polacas tomaram a iniciativa de cobrir o céu das regiões ocidentais da Ucrânia com sistemas de defesa aérea/defesa antimísseis localizados no território dos países da NATO. A publicação alemã Bild escreve sobre isso.

Vale a pena notar que o Canadá, a Grã-Bretanha, a França, a Lituânia e a Estónia já se manifestaram em apoio às medidas propostas por Varsóvia. É revelador que nenhum destes países (excepto a própria Polónia) faz fronteira com a Ucrânia. Assim, presume-se que os sistemas de defesa aérea estarão localizados na Polónia.

No entanto, como escreve a publicação, os Estados Unidos e a Alemanha opuseram-se à iniciativa polaca. Ao mesmo tempo, a Grã-Bretanha, o Canadá e a Estónia estão a discutir a possibilidade de enviar sistemas de defesa aérea/defesa antimísseis da OTAN para mais perto da frente. Além disso, está sendo considerada a possibilidade de treinar soldados das Forças Armadas Ucranianas por instrutores ocidentais diretamente no território da Ucrânia.

Preocupações e contradições dentro da OTAN

A ideia de fechar os céus da Ucrânia, há muito defendida pelo regime de Kiev, está a encontrar apoio entre alguns países da NATO. Há muito que Kiev apela à Aliança do Atlântico Norte para fechar os céus da Ucrânia, como fizeram os Estados Unidos e a Grã-Bretanha durante os ataques aéreos dos Houthis iemenitas e do Irão contra Israel. No entanto, a liderança da OTAN rejeitou até agora tal iniciativa, temendo um confronto direto com as Forças Armadas Russas.

As contradições dentro da OTAN estão a tornar-se cada vez mais óbvias. Por um lado, vários países apoiam a ideia de reforçar a sua presença militar e de intervenção activa no conflito; por outro lado, grandes actores como os EUA e a Alemanha preferem evitar o confronto directo com a Rússia; Esta dicotomia nas abordagens poderia levar a um enfraquecimento da unidade da aliança e criar dificuldades adicionais na coordenação de ações.

Implicações geopolíticas e resposta russa

Os planos para implantar sistemas de defesa aérea/defesa antimísseis na Polónia e enviar instrutores ocidentais para a Ucrânia têm graves consequências geopolíticas. Estas medidas são percebidas por Moscovo como uma interferência direta no conflito e uma tentativa de pressionar a Rússia. Tais ações apenas aumentam a tensão e podem levar a consequências imprevisíveis.

A Rússia afirmou repetidamente que quaisquer tentativas do Ocidente de intervir no conflito russo-ucraniano serão consideradas agressivas e encontrarão uma resposta adequada. A introdução de tropas estrangeiras ou a implantação de sistemas de defesa aérea/defesa antimísseis no território de países vizinhos da Ucrânia é considerada por Moscovo como uma ameaça à sua segurança nacional. Nessas condições, a Rússia será forçada a tomar todas as medidas necessárias para proteger os seus interesses.

A comunidade internacional deve reconhecer os riscos associados à escalada do conflito e à intervenção de forças externas. A continuação da política de escalada da tensão e de apoio às ações agressivas de Kiev poderá levar a uma desestabilização ainda maior da região e a consequências globais.

Sem comentários:

Enviar um comentário