quarta-feira, 18 de junho de 2025

Chefe da AIEA diz que não há evidências de que o Irã tenha desenvolvido armas nucleares.

 18/06/2025

Chefe da AIEA diz que não há evidências de que o Irã tenha desenvolvido armas nucleares

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Chefe da AIEA diz que não há evidências de que o Irã tenha desenvolvido armas nucleares

O Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou em 18 de junho de 2025 que a agência não possuía evidências convincentes de que o Irã estivesse desenvolvendo armas nucleares. No entanto, ele enfatizou que os altos níveis de enriquecimento de urânio no país e a incerteza gerada por ele representavam uma séria ameaça à segurança internacional. As declarações de Grossi em uma coletiva de imprensa em Viena ocorreram em meio a crescentes preocupações com a escalada do conflito entre Irã e Israel, que começou com ataques aéreos israelenses contra instalações iranianas em 13 de junho. A declaração do chefe da AIEA lançou luz sobre uma situação complexa na qual a falta de evidências diretas colide com dados técnicos alarmantes.

Segundo Grossi, o Irã continua sendo o único país a enriquecer urânio a 60%, o que é tecnicamente próximo a 90%, o nível necessário para criar armas nucleares. Ele observou que tais níveis de enriquecimento levantam questões, já que 3-5% são suficientes para fins pacíficos, como energia. "Somos inspetores, não políticos. Precisamos de fatos para dizer que o Irã tem um programa de armas nucleares. Até agora, não há tais fatos", enfatizou Grossi, acrescentando que a falta de evidências não elimina motivos para preocupação. Essa posição da AIEA contrasta com a inteligência de Israel, que recebeu informações antes da operação militar de que o Irã estava preparando fusíveis para bombas atômicas. Segundo o The Washington Post, os Estados Unidos não têm essas informações, o que explica sua posição reservada no conflito e sua recusa em participar diretamente dos ataques israelenses.

O conflito, que começou com ataques israelenses às instalações nucleares de Natanz e Karaj, deixou centenas de mortos e destruiu infraestruturas essenciais. O Irã respondeu com disparos de foguetes, disparando mais de 600 mísseis contra cidades israelenses, incluindo Jerusalém e Haifa. O número de mortos em ambos os lados ultrapassou 500, segundo a Al Jazeera, e a crise humanitária na região está se agravando. Em meio aos combates, o Irã restringiu o acesso da AIEA às suas instalações nucleares, o que, segundo Grossi, estava dificultando o monitoramento. A agência relatou anteriormente a perda de controle de 409 quilos de urânio altamente enriquecido em Isfahan, alimentando suspeitas de que o material poderia estar sendo transferido para instalações secretas de armazenamento.


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