- Paula Carvalho
- 28-12-2015
Na sequência de uma denúncia dos suinicultores portugueses, a ASAE procedeu à recolha de várias embalagens de carne numa loja do “Pingo Doce”.
Imagem: Setúbal TVDesde o início do mês que os suinicultores portugueses têm vindo a realizar uma série de ações de protesto com o objetivo de informar a opinião pública e alertar para "a prática de terrorismo comercial que tem vindo a acontecer por parte da grande distribuição relativamente aos produtores" de carne de suíno.
De acordo com o que declarou à Lusa João Correia, um dos promotores da iniciativa, o problema tem na origem o baixo preço que a grande distribuição paga aos produtores: segundo os mesmos, enquanto os custos de produção ascendem atualmente a €1,50 por quilo de carne, esse mesmo quilo é vendido por apenas €1 nos hipermercados. Além disso, os produtores queixam-se do incumprimento da lei da rotulagem para identificar a carne de porco, que entrou em vigor em abril deste ano.
A ação de ontem, dia 27, decorreu no norte do país, em Braga, mais especificamente no “Pingo Doce” localizado no “Braga Parque”. Entre as 17h00 e as 19h00, cerca de 200 suinicultores de todo o país chegaram em autocarros à cidade dos arcebispos, entraram no referido espaço comercial vestidos com t-shirts brancas onde se lia "coma o que é nosso", e concentraram-se na área do talho e das montras de embalagens de carne, enquanto eram controlados por alguns seguranças do supermercado. A partir daí, avançaram com uma denúncia à ASAE, na sequência da qual a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica se dirigiu ao local e recolheu as embalagens de carne de porco não rotulada no talho do “Pingo Doce”.
Agradado com o resultado das suas ações, o porta-voz da iniciativa dos suinicultores portugueses afirmou que esta foi "a primeira vez que a ASAE respondeu prontamente a uma denúncia dos suinicultores". Entretanto, a Lusa verificou in loco que as montras do talho onde se encontravam as referidas embalagens de carne de porco ficaram mesmo vazias.
Recorde-se que Portugal produz cerca de 55% da carne de porco que consome, sendo que estão registados no nosso país cerca de quatro mil suinicultores industriais, e um total de quase 14 mil explorações.
De acordo com o que declarou à Lusa João Correia, um dos promotores da iniciativa, o problema tem na origem o baixo preço que a grande distribuição paga aos produtores: segundo os mesmos, enquanto os custos de produção ascendem atualmente a €1,50 por quilo de carne, esse mesmo quilo é vendido por apenas €1 nos hipermercados. Além disso, os produtores queixam-se do incumprimento da lei da rotulagem para identificar a carne de porco, que entrou em vigor em abril deste ano.
A ação de ontem, dia 27, decorreu no norte do país, em Braga, mais especificamente no “Pingo Doce” localizado no “Braga Parque”. Entre as 17h00 e as 19h00, cerca de 200 suinicultores de todo o país chegaram em autocarros à cidade dos arcebispos, entraram no referido espaço comercial vestidos com t-shirts brancas onde se lia "coma o que é nosso", e concentraram-se na área do talho e das montras de embalagens de carne, enquanto eram controlados por alguns seguranças do supermercado. A partir daí, avançaram com uma denúncia à ASAE, na sequência da qual a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica se dirigiu ao local e recolheu as embalagens de carne de porco não rotulada no talho do “Pingo Doce”.
Agradado com o resultado das suas ações, o porta-voz da iniciativa dos suinicultores portugueses afirmou que esta foi "a primeira vez que a ASAE respondeu prontamente a uma denúncia dos suinicultores". Entretanto, a Lusa verificou in loco que as montras do talho onde se encontravam as referidas embalagens de carne de porco ficaram mesmo vazias.
Recorde-se que Portugal produz cerca de 55% da carne de porco que consome, sendo que estão registados no nosso país cerca de quatro mil suinicultores industriais, e um total de quase 14 mil explorações.