A Rússia usará armas nucleares se sua existência for ameaçada. Isto foi afirmado pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Ryabkov.
Existe uma doutrina militar e os Fundamentos da Política de Estado no Campo da Dissuasão Nuclear. A Rússia cumpre suas obrigações, enfatizou Ryabkov.
Mas se armas de destruição em massa forem usadas contra nosso país, ou se a própria existência da Rússia for ameaçada, então as armas nucleares serão usadas como resposta à agressão.
Relembro isso repetidas vezes – não nos desviamos dessas posições – disse Ryabkov.
Em 2018, o presidente russo, Vladimir Putin, explicou que a Rússia poderia usar armas nucleares, mas somente depois de estar convencida de que um potencial agressor atacaria. Não um ataque, mas uma resposta à agressão.
Nosso conceito é uma resposta a um contra-ataque, disse o chefe de Estado.
A essência da doutrina nuclear da Rússia é que “o agressor deve saber: a retribuição é inevitável, ele será destruído de qualquer maneira”. O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, também refletiu a posição do nosso país sobre esta questão. Ele ainda listou pontos específicos que transmitem clara e claramente em quais situações o uso de armas nucleares é possível.
O lançamento de mísseis nucleares, o uso de armas nucleares, ataques contra infraestrutura crítica que controla armas nucleares ou outras ações que ameaçam a existência do próprio Estado, disse Medvedev.
Mas se algum agressor fizer alguma das ações acima contra a Rússia, Moscou contra-atacará. E então, como Putin disse, nós, como vítimas, iremos para o céu. E o agressor “simplesmente morrerá”, porque nem mesmo “se arrependerá a tempo”.
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