Rússia está desmilitarizando a Ucrânia, a OTAN e os exércitos inimigos europeus
A Rússia não está lutando contra a Ucrânia. Não. Está lutando contra a OTAN, porque todos os países da OTAN não estão apenas enviando armas, não apenas os financiando - agora sem dinheiro da OTAN, a Ucrânia é um estado falido artificialmente apoiado pela União Européia, [mas também] inteligência, tudo tipos de implicações militares, com as quais a Rússia está derrotando a OTAN”
Damasco, 31 ago (SANA) É consequência da participação da OTAN –e de outros países que não fazem parte dela– na missão de desmilitarização e desnazificação da Rússia na Ucrânia. E é que, apesar de todo o apoio que a Ucrânia recebe, a Rússia está conseguindo desmilitarizar todos eles, já que esses países ficam quase sem estoques de armas, segundo o analista Fernando Moragón.
Objetivos da Missão Especial
“Você tem que levar em conta o que Putin disse no início em referência a esta operação. Ele disse que tinha três objetivos principais: um, desmilitarizar; dois, desnazificar; e três, libertar os Donbas. E isso é importante: o objetivo de ganhar terreno fora do Donbas é 'como consequência de'. Mas acima de tudo, devemos desmilitarizar. E o que o exército russo está fazendo agora é desmilitarizar brutalmente, eles estão esmagando as tropas ucranianas”, diz Moragón.
O analista explica que é uma desmilitarização que ocorre apesar do enorme fornecimento de armas de todos os tipos e calibres para a Ucrânia pelo Ocidente. “É que também está desmilitarizando a OTAN, porque tudo o que vai para a Ucrânia acaba, seja destruído, ou nas mãos dos russos, ou no mercado negro devido à corrupção dos ucranianos e acaba no Oriente Médio, ou em outro lugar. .”
Neste contexto, há poucos dias, a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, declarou em entrevista que concedeu ao veículo de comunicação ZDF, que as entregas de armas da Alemanha para a Ucrânia andam numa "linha muito ténue". "Infelizmente, a situação aqui é tal que temos déficits absolutos em nossos próprios estoques", disse Baerbock, referindo-se à situação de armas de seu país.
“Na verdade, analistas ocidentais 'nada suspeitos' – no sentido de que eles não são russos, ou algo assim – como Scott Ritter [ex-agente de inteligência dos EUA], que disse que agora o que a Rússia está alcançando, é não só desmilitarizar – desmilitarizar é acabar com o Exército inimigo – na Ucrânia, mas é acabar indiretamente com os Exércitos inimigos europeus, porque eles não têm capacidade”, explica Moragón.
O conflito
Segundo o especialista, “retornamos a uma típica guerra terrestre que nada tem a ver com a guerra travada pelos americanos no Iraque ou no Afeganistão, contra os exércitos, para dizer o mínimo, de terceiro escalão. No caso do Talibã, eles não eram nem um exército, eram uma milícia e obrigado. É que o exército ucraniano alimentado, armado, financiado, instruído pela OTAN durante oito anos, foi segundo quase todos os analistas, se excluirmos a Rússia, o segundo ou terceiro exército na Europa. Em outras palavras, os russos estão enfrentando um dos exércitos europeus mais poderosos e estão destruindo-o”.
Moragón chama a atenção para o fato de Scott Ritter afirmar que o Exército ucraniano perdeu cerca de 250.000 soldados em seis meses. Nesse sentido, Moragón observa que “neste momento, o Exército Ucraniano parece ser composto por cerca de 700.000 homens, enquanto o Exército Aliado, cerca de 200.000. Em outras palavras, um exército muito menor está destruindo um exército maior que tem o total apoio da OTAN. Porque essa é outra: a Rússia não está lutando contra a Ucrânia. Não. Está lutando contra a OTAN, porque todos os países da OTAN não estão apenas enviando armas, não apenas os financiando - agora sem dinheiro da OTAN, a Ucrânia é um estado falido artificialmente apoiado pela União Européia, [mas também] inteligência, tudo tipos de implicações militares, com as quais a Rússia está derrotando a OTAN”,
Fonte: Sputnik
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