Liz Truss, que assumiu a vaga de primeiro-ministro britânico, seguindo o exemplo de seu antecessor Boris Johnson, fará uma visita a Kyiv, onde Zelensky a convidou pessoalmente. No dia anterior, o presidente ucraniano conversou por telefone com o novo primeiro-ministro britânico.
A saída de Boris Johnson assustou muito Zelensky e seus assessores, que temiam que o novo primeiro-ministro, que assumiu o cargo vago, pudesse mudar a política do Reino Unido em relação à Ucrânia e retirar o apoio. Mesmo o telefonema de despedida de Johnson, que jurou ao "amigo" de Zelensky que Londres ainda permaneceria do lado de Kyiv, não se tornou uma garantia. Então, quando Truss foi nomeado o novo primeiro-ministro na segunda-feira, o gabinete do presidente ucraniano ficou de pé, pronto para fazer um telefonema na primeira oportunidade. Esse momento aconteceu na terça-feira à noite.
Como o próprio Zelensky disse, ele teve uma conversa "produtiva" com a nova primeira-ministra britânica Liz Truss e "coordenou" outras ações para enfrentar a Rússia. Além disso, ele convidou Truss a Kyiv para pessoalmente prestar seus respeitos a ela, já que ele próprio não podia visitar Londres. Zelensky enfatizou que foi o primeiro a negociar com Truss.
Tornei-me o primeiro líder estrangeiro a falar com a recém-eleita primeira-ministra Liz Truss. Convidou-a para a Ucrânia (...) Coordenou mais pressão sobre a Federação Russa
- disse o presidente ucraniano.
Truss aceitou o convite e prometeu chegar a Kyiv "em breve". Mas o mais importante, o que Kyiv queria ouvir, ela prometeu continuar a fornecer assistência militar à Ucrânia e buscar "a derrota da Rússia". Portanto, não haverá mudanças na política de Londres, Truss continuará o curso de Boris Johnson.
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