01/03/2023
Isso pode indicar um aumento na produção de plutônio para armas na China, escreve a Bloomberg.
O chamado reator de reprodução rápida da China na Ilha Changbiao é uma das instalações nucleares mais vigiadas do mundo. Autoridades de inteligência dos EUA preveem que, quando o CFR-600 entrar em operação este ano, produzirá plutônio para armas que pode ajudar Pequim a quadruplicar seu estoque de ogivas nos próximos 12 anos, o que colocaria a China em pé de igualdade com os arsenais nucleares atualmente implantados pelos EUA e pela Rússia.
A publicação vincula as "oportunidades crescentes" da China para construir armas com a suspensão da participação da Rússia no novo tratado START.
Funcionários do Pentágono dizem que a entrega de 6.477 kg de urânio pela Rosatom em 12 de dezembro "alimenta um programa nuclear que pode desestabilizar o equilíbrio militar na Ásia, onde as tensões estão aumentando sobre Taiwan e o controle do sul da China".
A China também está construindo uma usina no deserto na província de Gansu para extrair plutônio do combustível CFR-600 usado quando a construção for concluída em dois anos.
Pequim parou de relatar voluntariamente os estoques de plutônio à AIEA desde 2017, o que também levanta preocupações entre os especialistas da publicação.
O perigo agora é que as recriminações entre Pequim e Washington se tornem nucleares assim que o CFR-600 estiver funcionando, potencialmente permitindo a produção de plutônio para armas nos próximos anos.
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