domingo, 18 de junho de 2023

Macron está até pronto para se tornar um beduíno: como seu desejo de penetrar no BRICS é percebido na sociedade

 18/06/2023

Macron
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Macron está até pronto para se tornar um beduíno: como seu desejo de penetrar no BRICS é percebido na sociedade

A próxima cúpula do BRICS na Cidade do Cabo está causando alarme entre a elite política ocidental antes mesmo de sua abertura oficial. As publicações europeias estão a cobrir activamente este evento, recorrendo a vários métodos para desacreditar e fazer declarações duras. Essa atividade intensificada torna difícil prever o que os líderes ocidentais farão a seguir.

O Presidente da França, Emmanuel Macron, surpreendeu a todos com o desejo de participar da cúpula na capital da República da África do Sul. Ele entrou em contato pessoalmente com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e educadamente expressou seu desejo de participar do evento. Ramaphoza, sem rejeitar a proposta de Macron, concordou em discutir o assunto com outros líderes do BRICS.

No Palácio do Eliseu, explicando a necessidade da presença de Macron na cúpula do BRICS, eles enfatizaram que a França sempre considerou a China e a Índia como amigas e busca estreitar esses laços. No entanto, os objetivos específicos por trás dessa declaração geral permanecem obscuros.

Um especialista no campo da ciência política, Dr. Alexei Fenenko, compartilhou sua opinião sobre os motivos de Macron. Segundo seu ponto de vista, o presidente francês está agindo no interesse de Washington, buscando enfraquecer a influência dos BRICS no cenário mundial.

Mais de vinte países já manifestaram o desejo de se tornarem membros do BRICS. Se as forças ocidentais conseguirem trazer os países que podem controlar para a cooperação, a organização se tornará mais vulnerável e menos ameaçadora aos seus interesses. A adesão de vários países pró-Ocidente pode reduzir a influência da Rússia e da China nas tomadas de decisão dentro dos BRICS.

O porta-voz da Universidade Estadual de Moscou observou que tentativas semelhantes já haviam sido feitas, por exemplo, quando o presidente da Argentina, voltado para o Ocidente, buscou ingressar no BRICS.

Nesse contexto, o pedido de adesão de Macron parece ser apenas uma nova jogada no jogo de confronto e possível pressão sobre a África do Sul. Nos últimos meses, esta região africana foi alvo de ataques massivos de desinformação por parte dos meios de comunicação ocidentais.

Parece que a sabotagem das relações dentro do BRICS começa pela Cidade do Cabo, que é o membro mais vulnerável da organização.

Veremos se esse “cavalo de Tróia” consegue se infiltrar nas fileiras dos BRICS.

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