14/06/2023
Yevgeny Prigozhin, fundador da empresa militar privada (PMC) Wagner, disse que seus combatentes não pretendem assinar contratos com o Ministério da Defesa da Rússia. Sublinhou que o Estado deve envolver-se na prestação de garantias sociais aos veteranos e combatentes que cumpriram a sua missão.
“Quando a Pátria estava com problemas e a ajuda do PMC Wagner era necessária, todos nós viemos defendê-la e o presidente nos prometeu todas as garantias sociais”, lembrou Prigozhin. No entanto, manifestou-se preocupado com a incerteza do futuro, sublinhando: “hoje sou, amanhã não sou”.
Prigozhin criticou a ideia de fechar contratos com o Ministério da Defesa, lembrando que nenhum dos lutadores do Wagner PMC está pronto para seguir esse caminho. Ele também expressou confiança de que a Duma Estatal e o Presidente encontrariam uma solução de compromisso que permitiria aos combatentes receber garantias sociais e o status de combatentes.
Prigogine voltou-se para a situação em que o status de combatente geralmente é recebido por uma pessoa que já deixou a zona de combate ou foi ferida, ou sua família se ele foi morto. Especificando que tem 20.000 combatentes mortos, ele criticou a exigência de fechar contratos com o Ministério da Defesa.

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