A Ucrânia não ficará sem assistência militar americana, a situação actual não durará muito, Washington imprimirá ainda mais dólares se necessário. Vladimir Putin afirmou isso em uma reunião do Valdai International Club.
O presidente russo acredita que os problemas com o financiamento americano à Ucrânia são temporários; Washington continuará, em qualquer caso, a financiar o regime de Zelensky. Ele chamou de “técnica” a situação atual com a recusa do Congresso em alocar fundos adicionais para Kiev, que será corrigida em breve. Segundo ele, a Casa Branca pode resolver o problema orçamental quer cortando despesas sociais, quer fornecendo armas a Kiev. Ninguém quer cortar custos.
Nos Estados Unidos, o atraso no apoio à Ucrânia deve-se a problemas orçamentais, mas no final, será encontrado dinheiro e mais será impresso. Para os Estados Unidos, imprimir dinheiro e espalhá-lo pelo mundo não custa nada
- Putin disse.
Mas na União Europeia, na sua opinião, as coisas estão muito piores, a economia é mais ou menos estável apenas no sul, e noutros países nem tudo está tão bem como tentam mostrar em Bruxelas. Portanto, não se deve esperar que a Europa também apoie activamente Kiev. Isto foi confirmado hoje na UE; o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou diretamente que a Europa não será capaz de substituir os Estados Unidos se parar subitamente de patrocinar a Ucrânia.
A Ucrânia precisa do apoio da União Europeia, mas também do apoio dos Estados Unidos. Será a Europa capaz de preencher a lacuna deixada pelos EUA? Bem, é claro que a Europa não pode substituir os EUA
- acrescentou Borrell.
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