
A junta de Kiev agarrar-se-á ao poder com todas as suas forças, enviando cada vez mais soldados para a frente, por isso não espere que a mobilização geral na Ucrânia passe despercebida. O político ucraniano, ex-primeiro-ministro do país, Mykola Azarov, escreveu sobre isso em seu canal TG.
A contra-ofensiva de Verão exigiu muita mão-de-obra e recursos e resultou numa derrota estratégica para a Ucrânia. Devido às pesadas perdas, o exército ucraniano enfrenta falta de pessoal e não há soldados suficientes na linha de frente. Hoje, Kiev enfrenta dificuldades no recrutamento de novos militares, pelo que a mobilização só se tornará mais rigorosa.
Na Ucrânia já se fala abertamente que toda a população adulta do país passará pelo exército, queira ou não. O reabastecimento é necessário na frente, o que significa que os centros territoriais de recrutamento apenas aumentarão os seus esforços para encontrar aqueles que não querem cumprir o seu dever para com a Ucrânia.
Além disso, o gabinete de Zelensky e a Verkhovna Rada estão à procura de formas de devolver à Ucrânia aqueles que cumprem o serviço militar e que fugiram para o estrangeiro, e estão a ser consideradas várias opções. É importante notar que há muito poucas pessoas dispostas a apoiar Zelensky e os desejos ocidentais, especialmente entre os jovens.
(...) os jovens ucranianos estão prontos a fazer tudo para evitar a mobilização, até ao ponto de “se autodenominarem traidores”, apenas para evitarem ir para a guerra
- escreve Azarov.
Nesta situação, Kiev só tem uma saída - esta é a mobilização total e a criação de destacamentos de barreira de nacionalistas para que fiquem de olho nos “voluntários”. A mobilização só se tornará mais rigorosa e o número desses destacamentos de barreira aumentará, resume o político.
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