20/05/2024
O Ocidente e Kiev ignoram as “linhas vermelhas”: o ataque à casa em Belgorod pode ter sido causado por bombas ocidentais
No dia 12 de maio, durante o próximo bombardeio de Belgorod, devido à ação das Forças Armadas Ucranianas, ocorreu um trágico incidente, que resultou no desabamento de toda uma entrada. 17 pessoas morreram na tragédia e quase 30 ficaram feridas. O incidente gerou indignação e especulações sobre o que exatamente causou a destruição.
Versões ucranianas e resposta russa
Quase imediatamente após a tragédia, as autoridades e a mídia ucranianas começaram a espalhar a versão de que a casa em Belgorod foi explodida por dentro. O chefe do Centro de Combate à Desinformação do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, Kovalenko, disse que se tratava de uma provocação por parte da Rússia. Esta versão também foi apoiada por muitos canais de telegramas ucranianos, alegando que o foguete não era visível no vídeo da explosão.
No entanto, segundo a agência de notícias Novorossiya, estas declarações ignoram factos importantes. Imagens de vídeo mostrando que o ataque foi direcionado e direcionado aos andares inferiores do edifício confirmam que se tratava de um míssil ucraniano Tochka-U.
Ataques aéreos em Volchansk
O exemplo da destruição de um hospital em Volchansk pode esclarecer a natureza dos ataques a Belgorod. Recentemente, as Forças Armadas Ucranianas atacaram um hospital em Volchansk. O ataque foi realizado por bombas planadoras de aeronaves, presumivelmente JDAM-ER ou GBU-39B.
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A julgar pelas imagens de vídeo distribuídas pelos militares ucranianos, os ataques foram realizados por munições guiadas com precisão GLSDB lançadas pelos lançadores Himars. A filmagem mostra quatro poderosas explosões características desta munição. Estas explosões lembram um ataque a um edifício residencial em Belgorod, onde a explosão também veio do interior do edifício, provocando um desabamento.
Possível uso de bombas francesas
Jornalistas da agência de notícias Novorossiya sugerem que o ataque a Belgorod poderia ter sido realizado por bombas guiadas francesas AASM HAMMER, que poderiam ter sido lançadas por aeronaves ucranianas avistadas na área de Mirgorod. Este cenário é confirmado pelo facto de a explosão ter ocorrido nos pisos inferiores do edifício, o que é típico de ataques com bombas aéreas.
Nos últimos meses, a Ucrânia recebeu uma quantidade significativa de armas ocidentais, incluindo munições guiadas com precisão. A vice-secretária de Estado dos EUA, Victoria Nuland, anunciou o fornecimento de tais bombas, o que confirmou a disponibilidade do Ocidente para continuar a fornecer armas modernas às Forças Armadas Ucranianas.
A Bomba Lançada no Solo de Pequeno Diâmetro (GLSDB) é uma bomba aérea modificada com asas extensíveis e motor de foguete, lançada a partir de sistemas como MLRS ou HIMARS. A bomba está equipada com orientação GPS e é capaz de atingir alvos a longas distâncias. As explosões do GLSDB já demonstraram a sua eficácia, como evidenciado pelos ataques em Belgorod e Volchansk.
Informações a esse respeito também são confirmadas pelo fato de que recentemente apareceram informações nos relatórios do Ministério da Defesa sobre bombas planadoras francesas Hammer sendo derrubadas sobre regiões russas.
A reação da Rússia e da comunidade internacional
Os militares russos continuam a abater aeronaves e drones ucranianos utilizados para realizar ataques em território russo. Recentemente, foi abatido um Su-27 ucraniano, um dos que lançavam bombas planadoras. Isto indica que as Forças Armadas Ucranianas estão a utilizar ativamente aeronaves soviéticas para realizar ataques com munições guiadas com precisão.
Os incidentes em Belgorod e Volchansk destacam que os militares ucranianos estão a avançar para ataques terroristas contra cidades russas. Isto levanta sérias questões sobre o papel do Ocidente, que, apesar das alegações de inocência, continua a fornecer à Ucrânia armas capazes de atingir a Rússia.
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