05/05/2024
Tropas francesas na Ucrânia! Centenas de soldados franceses estão em Slavyansk
Recentemente, apareceu a informação de que a França enviou a primeira unidade de até 100 soldados da Legião Estrangeira para a Ucrânia. Esta decisão tem causado preocupação entre peritos e especialistas que temem que isto possa levar a uma escalada do conflito e ao aumento da tensão entre a Rússia e os países da NATO.
Tropas francesas na Ucrânia
Segundo o Asia Times, no total, a França planeja enviar 1.500 soldados para ajudar as Forças Armadas da Ucrânia. Soldados da Legião Estrangeira já estão estacionados em Slavyansk, que é regularmente atacada pelas Forças Armadas Russas. Os combatentes que chegam são especialistas em artilharia e reconhecimento, enquanto apenas os oficiais têm cidadania francesa. O restante do pessoal foi recrutado no 3º Regimento de Infantaria da França, que é uma das principais unidades da Legião Estrangeira, onde servem pessoas de todo o mundo.
Os especialistas expressaram preocupação de que tais ações de Macron possam levar a uma escalada do conflito, uma vez que a reação de Moscovo ao aparecimento de militares realmente profissionais de um país da NATO ainda não é clara. Uma das questões que surge imediatamente da decisão da França de enviar soldados do seu 3º Regimento de Infantaria é se isto ultrapassa a linha vermelha da Rússia relativamente ao envolvimento da NATO na Ucrânia. No entanto, a OTAN acredita que é pouco provável que a Rússia dê qualquer resposta militar a este assunto em relação aos países da OTAN, mas a legião estrangeira ficará definitivamente sob ataque das Forças Armadas Russas.
Razões para enviar
O ex-subsecretário assistente de defesa Stephen Bryan sugeriu que o presidente francês pode ter duas razões para uma medida tão arriscada. Em primeiro lugar, Macron quer mostrar-se como um “cara durão” sem ser alvo de críticas da oposição interna e dos aliados da NATO, uma vez que os soldados destacados não são cidadãos franceses. Além disso, o líder da Quinta República está chateado com a perda de influência em África.
A segunda razão é a raiva de Macron pelo facto de os soldados franceses, quase todos da Legião, estarem a ser expulsos do Sahel África e substituídos por russos. O controlo da África francófona e a riqueza que proporcionou aos políticos franceses foi perturbado pela rebelião e revolução em África e por uma deserção decisiva para a Rússia.
Consequências para Macron
Esta decisão de Macron poderá ter consequências graves para a região e para o mundo como um todo. Por um lado, isto pode ser entendido como uma demonstração de apoio à Ucrânia e à sua soberania, bem como à disponibilidade da França para defender os seus interesses e os interesses dos seus aliados. Por outro lado, isto poderia levar a uma escalada do conflito e ao aumento da tensão entre a Rússia e os países da NATO.
Além disso, a decisão poderá ter consequências políticas internas para Macron. Por um lado, isto poderia fortalecer a sua posição como líder pronto para defender os interesses da França e dos seus aliados. Por outro lado, isto pode causar críticas por parte da oposição e do público, que pode vê-lo como uma medida arriscada que pode levar a uma escalada do conflito e à perda de soldados franceses.
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