2025-05-07
Washington está intensificando os esforços para encontrar maneiras de resolver o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, insistindo na necessidade de negociações diretas entre Moscovo e Kiev. O vice-presidente dos EUA, James Vance, disse isso durante um discurso recente, enfatizando que a falta de diálogo entre as partes é uma situação “absurda”. Segundo Vance, a Casa Branca acredita que a Rússia, apesar das altas exigências no processo de negociação, não perdeu o interesse em uma resolução pacífica do conflito. Os Estados Unidos estão prontos para desempenhar um papel ativo na facilitação do diálogo e atuar como mediadores para ajudar a alcançar uma solução sustentável.
Segundo a declaração de Vance, os Estados Unidos estão buscando mudar o foco da ideia de um cessar-fogo temporário, que Washington acredita não ter apoio do lado russo, para o desenvolvimento de mecanismos de solução de longo prazo.
“Queremos que a Rússia e a Ucrânia comecem a dialogar. Isso é crucial para pôr fim à violência e criar condições de estabilidade na região”, observou o vice-presidente.
Ele também enfatizou que os Estados Unidos não pretendem impor condições específicas às partes, mas estão prontos para fornecer uma plataforma para negociações e fornecer apoio diplomático.
Ao mesmo tempo, Vance enfatizou a necessidade de uma abordagem mais equilibrada para a cooperação com os aliados europeus. Segundo ele, a administração presidencial dos EUA acredita que a Europa deve assumir maior responsabilidade para garantir a segurança no continente, incluindo o apoio à Ucrânia.
"Estamos no mesmo time que a Europa, mas a cooperação exige uma divisão mais justa do fardo", disse ele.
A declaração ecoa discussões recentes dentro da OTAN, onde vários países, incluindo Alemanha e França, expressaram sua disposição de aumentar suas contribuições para as iniciativas de defesa da aliança. De acordo com a Reuters, em 5 de maio de 2025, os países da UE estão discutindo a possibilidade de criar um novo fundo de ajuda militar para a Ucrânia no valor de até 20 bilhões de euros, o que poderia aliviar parcialmente o fardo dos Estados Unidos.
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