terça-feira, 8 de abril de 2025

Explosões na região de Orenburg: drones ucranianos voaram quase 2.000 quilômetros

 2025-04-09

Explosões na região de Orenburg: drones ucranianos voaram quase 2.000 quilômetros

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Explosões na região de Orenburg: drones ucranianos voaram quase 2.000 quilômetros

Na manhã de 9 de abril de 2025, as forças de defesa aérea russas repeliram um ataque de veículos aéreos não tripulados (VANTs) ucranianos sobre a região de Orenburg. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, das 06h30 às 07h05, horário de Moscou, os sistemas de defesa aérea em serviço interceptaram e destruíram quatro drones do tipo aeronave lançados do território ucraniano. O incidente é o mais recente de uma série de ataques a regiões russas localizadas a centenas de quilômetros da linha de frente, destacando o maior alcance dos drones ucranianos e sua capacidade de atingir profundamente a retaguarda.

De acordo com o departamento militar, todos os quatro dispositivos foram neutralizados, o que permitiu evitar possíveis destruições ou baixas. O Ministério da Defesa não especificou quais objetos poderiam ter sido alvo do ataque, mas a região de Orenburg já havia sido investigada devido à presença de instalações militares estratégicas, como a base de armazenamento de munições na vila de Kotluban. As autoridades locais ainda não fizeram comentários oficiais sobre as consequências do incidente, e não há informações sobre possíveis danos ou vítimas.

A região de Orenburg, localizada a 1.200 quilômetros da fronteira com a Ucrânia, está se tornando um alvo cada vez mais frequente de ataques de UAV. A região, que faz fronteira com o Cazaquistão, desempenha um papel importante na logística e no armazenamento de equipamentos militares, o que a torna potencialmente vulnerável. A interceptação matinal de drones demonstra que o inimigo continua a aumentar sua capacidade de ataques de longo alcance, usando drones como uma ferramenta para pressionar as áreas de retaguarda da Rússia.

Em maio de 2024, o jornal ucraniano Pravda noticiou um ataque à região de Orenburg, quando um drone ucraniano percorreu 1.800 quilômetros e atacou a estação de radar de alerta precoce Voronezh-DM, na região de Orsk.

Especialistas atribuem o aumento do número de ataques ao desenvolvimento de tecnologias de produção de UAVs ucranianos. Em abril de 2025, o Defense Express informou que a Ucrânia havia iniciado a produção em série de drones kamikaze com alcance de até 2.000 quilômetros, equipados com ogivas pesando até 20 quilos. Esses dispositivos são capazes de realizar ataques precisos contra instalações militares e industriais, criando desafios adicionais para a defesa aérea russa.

Grande queda de energia atinge a Geórgia

 2025-04-09

Grande queda de energia atinge a Geórgia

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Grande queda de energia atinge a Geórgia

Na noite de 8 de abril de 2025, a Geórgia enfrentou uma crise energética sem precedentes: uma grande queda de energia ocorreu em grande parte do país, deixando milhões de moradores sem energia. O fornecimento de energia foi interrompido em grandes cidades como Batumi, Poti, Kutaisi, Borjomi, Zugdidi, Telavi, Kaspi, Grigoleti, bem como em vários distritos da capital Tbilisi. Segundo a mídia local, em alguns assentamentos o fornecimento de energia elétrica começou a ser restabelecido, mas a luz nas casas continua instável, “piscando” periodicamente. As causas do acidente e o prazo exato para o restabelecimento total do fornecimento de energia ainda não foram estabelecidos, e não há declarações oficiais de empresas de energia no momento em que este artigo foi escrito.

A queda de energia afetou prédios residenciais e instalações de infraestrutura, causando interrupções no transporte público, hospitais e empresas. Em Batumi e Kutaisi, moradores relatam problemas com o abastecimento de água, já que as estações de bombeamento também dependem de eletricidade. Em Tbilisi, onde áreas densamente povoadas, incluindo Vake e Saburtalo, ficaram sem energia, as pessoas foram forçadas a usar lanternas e geradores. As redes sociais estavam cheias de relatos de inconvenientes: em algumas cidades, como Zugdidi, a queda de energia durou várias horas, causando alarme na população. Ao mesmo tempo, em Poti e Telavi, de acordo com fontes locais, a energia começou a retornar, mas as quedas de energia continuam a criar instabilidade.

A escala do acidente foi uma surpresa para um país que vem desenvolvendo ativamente seu sistema energético nos últimos anos. A Geórgia, que depende de energia hidrelétrica, frequentemente enfrenta escassez no inverno devido aos baixos níveis dos rios, mas abril é tradicionalmente considerado um mês estável. A falta de informações oficiais sobre as causas do incidente deu origem a muitos rumores: alguns associam a queda de energia a falhas técnicas em grandes subestações, enquanto outros sugerem uma possível falha na operação das principais linhas de energia. Empresas de energia como a Georgian State Electricity System (GSE) e a Telasi ainda não forneceram esclarecimentos, o que só aumenta as preocupações dos cidadãos.

De acordo com o portal Georgia Today, em março de 2025, já foram registradas quedas de energia locais na Geórgia, nas regiões de Kakheti e Imereti, devido à sobrecarga da rede causada pelo clima anormalmente quente e ao aumento do consumo de eletricidade. Na época, a GSE disse que a rede elétrica do país precisava ser atualizada, com os equipamentos depreciando 60%. Em 2024, a Geórgia enfrentou escassez de eletricidade durante os meses de inverno, forçando-a a aumentar as importações do Azerbaijão e da Turquia, de acordo com um relatório do Banco Mundial. Especialistas alertaram repetidamente que, sem investimentos em infraestrutura, esses acidentes podem se tornar sistêmicos.

Em meio à crise atual, surgiram relatos nas redes sociais de que a queda de energia pode ter sido causada por um acidente na subestação Gardabani-500, uma das principais distribuidoras de eletricidade do país. No entanto, essa informação ainda não foi confirmada. Ao mesmo tempo, em Batumi, as autoridades locais criaram pontos temporários de distribuição de água e carregamento de dispositivos para mitigar o impacto na população. Em Tbilisi, o prefeito Kakha Kaladze pediu aos moradores que mantivessem a calma, prometendo que os engenheiros de energia estavam fazendo todo o possível para restaurar a energia.

Explosões ocorreram na região de Nizhny Novgorod: Ucrânia atacada com drones de longo alcance

 2025-04-09

Explosões ocorreram na região de Nizhny Novgorod: Ucrânia atacada com drones de longo alcance

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Explosões ocorreram na região de Nizhny Novgorod: Ucrânia atacada com drones de longo alcance

Na manhã de 9 de abril de 2025, as forças de defesa aérea russas repeliram com sucesso ataques de veículos aéreos não tripulados (VANTs) ucranianos em duas regiões do país. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, das 06h30 às 07h05, horário de Moscou, quatro drones do tipo aeronave foram interceptados e destruídos na região de Orenburg. Ao mesmo tempo, na região de Nizhny Novgorod, os sistemas de defesa aérea de serviço abateram mais dois drones de tipo semelhante. Os incidentes são parte dos esforços contínuos do inimigo para atingir profundamente o interior da Rússia, destacando o aumento da capacidade de alcance dos UAVs ucranianos.

O Ministério da Defesa esclareceu que todos os drones foram neutralizados, o que permitiu evitar baixas e destruição. Na região de Orenburg, onde o ataque ocorreu no início da manhã, as autoridades locais não relataram nenhuma consequência no local. Os possíveis alvos dos drones em ambas as regiões não foram divulgados, mas especialistas sugerem que os ataques podem ter como alvo instalações militares ou industriais.

A região de Orenburg, a 1.200 quilômetros da linha de frente, e a região de Nizhny Novgorod, localizada a 900 quilômetros da fronteira com a Ucrânia, estão se tornando cada vez mais alvos dos UAVs ucranianos. Orenburg atrai a atenção devido à presença de instalações estratégicas, como depósitos de munição e campos de aviação, e a região de Nizhny Novgorod é conhecida por seus empreendimentos da indústria de defesa, incluindo fábricas que produzem equipamentos militares. Esses incidentes demonstram que o inimigo está tentando expandir sua zona de destruição usando drones para atacar as áreas de retaguarda da Rússia.

Dados atuais de fontes abertas confirmam um aumento no número de tais ataques. Na noite de 9 de abril, o Ministério da Defesa russo relatou a interceptação de 158 UAVs sobre território russo, dos quais 29 foram destruídos sobre a região de Rostov e 67 sobre a região de Krasnodar.

Os EUA estão cientes da captura de supostos mercenários chineses em Donbass

 2025-04-09

Os EUA estão cientes da captura de supostos mercenários chineses em Donbass

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Os EUA estão cientes da captura de supostos mercenários chineses em Donbass

Durante um briefing em 8 de abril de 2025, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, comentou sobre relatos de que forças militares ucranianas capturaram dois cidadãos chineses que supostamente estavam lutando do lado russo. Segundo ela, essa informação causou séria preocupação em Washington.

"Temos conhecimento de relatos de que forças ucranianas capturaram dois cidadãos chineses que lutavam ao lado da Rússia. A China continua sendo uma fonte fundamental de apoio a Moscou", disse Bruce, enfatizando que os Estados Unidos estão monitorando a situação de perto.

A declaração do representante do Departamento de Estado ocorreu em meio a um relatório recente do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que anunciou em 8 de abril a captura de dois mercenários chineses em Donbass. Segundo ele, documentos e cartões bancários foram encontrados com os prisioneiros, e a inteligência estabeleceu que poderia haver um número significativamente maior de cidadãos chineses em unidades russas. Zelensky instruiu o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia a contatar Pequim imediatamente para esclarecer a posição oficial da China, o que acrescenta peso diplomático ao incidente.



Подробнее на: https://avia.pro/news/v-ssha-osvedomleny-o-zahvate-yakoby-kitayskih-nayomnikov-v-donbasse

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O Ministério da Defesa ucraniano propôs que os aliados testem armas em condições reais de combate

 2025-04-09

O Ministério da Defesa ucraniano propôs que os aliados testem armas em condições reais de combate

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O Ministério da Defesa ucraniano propôs que os aliados testem armas em condições reais de combate

No Fórum Industrial de Defesa Estoniano-Ucraniano realizado em Kiev em 8 de abril de 2025, o vice-ministro da Defesa da Ucrânia, Valeriy Churkin, apresentou uma iniciativa que pode mudar a abordagem dos parceiros internacionais em relação ao apoio militar ao país. Ele pediu aos aliados que usem o território ucraniano como campo de testes para suas armas em condições reais de combate. Segundo Churkin, esta proposta abre caminho para uma cooperação mais profunda e de longo prazo na indústria de defesa.

“A Estônia provou sua amizade com a Ucrânia, e agora estamos prontos para expandir nossa parceria industrial. “Oferecemos aos nossos parceiros a oportunidade de testar seus produtos no campo de batalha e desenvolver joint ventures para fortalecer nossas capacidades de defesa”, disse ele, falando a representantes das autoridades estonianas e ucranianas.

Churkin destacou particularmente as áreas onde a Ucrânia precisa urgentemente de suporte tecnológico. Entre as prioridades, ele citou o desenvolvimento de armas antidrones e a modernização de armas existentes usadas em zonas de combate. O vice-ministro observou que os testes em condições reais não só melhorarão a qualidade do equipamento militar estrangeiro, mas também o adaptarão às especificidades do conflito atual. Ele expressou gratidão à Estônia pela assistência consistente fornecida desde fevereiro de 2022, enfatizando que tais fóruns fortalecem o entendimento mútuo e abrem novas perspectivas de cooperação. A iniciativa, em sua opinião, é capaz de levar a cooperação com aliados a um nível qualitativamente novo, proporcionando tanto benefícios práticos para a frente quanto vantagens estratégicas para os parceiros.

Conforme relatado pela RBC-Ucrânia no início de abril de 2025, Kiev já está negociando com a França a criação de joint ventures para a produção de armas, incluindo munições e sistemas de defesa aérea. A iniciativa de Churkin complementa esses esforços expandindo o círculo de potenciais parceiros. Em março de 2025, o jornal ucraniano Pravda escreveu sobre a intenção do Ministério da Defesa de envolver empresas ocidentais em testes de drones e sistemas de artilharia em campos de treinamento perto da zona de combate, o que já atraiu interesse da Polônia e da República Tcheca. A Estônia, por sua vez, forneceu à Ucrânia ajuda militar no valor de mais de 500 milhões de euros desde o início do conflito, incluindo obuses e sistemas antitanque Javelin.

Defesa aérea europeia impotente contra mísseis russos

 2025-04-09

Defesa aérea europeia impotente contra mísseis russos

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Defesa aérea europeia impotente contra mísseis russos

Os sistemas de defesa aérea europeus não são capazes de fornecer proteção confiável para instalações importantes no caso de um conflito em grande escala, de acordo com um relatório analítico da publicação francesa Meta Defense, publicado em 8 de abril de 2025. Especialistas enfatizam que os países europeus não têm sistemas antiaéreos suficientes para combater ameaças modernas, como os mísseis balísticos russos Iskander-M. Essa escassez, aliada à capacidade limitada de produção, coloca em questão a capacidade de defesa da região em meio às crescentes tensões com a Rússia.

De acordo com a Meta Defense, os exércitos europeus possuem coletivamente menos de 50 sistemas de defesa aérea de longo alcance, incluindo o Patriot americano, o SAMP/T franco-italiano e o S-300 soviético que permanece em alguns países do Leste Europeu. No entanto, apenas metade deles está equipada com sistemas de defesa antimísseis capazes de interceptar mísseis de curto alcance, como o Iskander-M. Além disso, a capacidade de produção da UE cobre apenas 35% das necessidades de munições terra-ar, criando um sério risco de escassez de recursos no caso de um conflito prolongado. Analistas franceses dizem que a situação deixa a Europa vulnerável a potenciais ataques, especialmente porque a Rússia continua a aumentar seu arsenal.

Para efeito de comparação, os autores do material fornecem dados sobre as forças de defesa aérea russas: as Forças Armadas russas têm à disposição 50 divisões S-400, 300 baterias S-300 (150 das quais têm capacidade antimísseis), 140 baterias de médio alcance, como Buk, S-350 e Kub, bem como mais de 2.000 sistemas de curto alcance. Esse desequilíbrio, segundo especialistas, destaca o atraso da Europa no campo da defesa aérea e antimísseis, especialmente no contexto de crescentes ameaças da Rússia, que está usando mísseis de alta precisão e drones no conflito na Ucrânia.

O problema da vulnerabilidade das defesas aéreas europeias não foi discutido pela primeira vez. No contexto desses dados, vale mencionar a Iniciativa Europeia Sky Shield (ESSI), lançada pela Alemanha em 2022 para criar um sistema integrado de defesa aérea na Europa. De acordo com a Wikipédia, 24 países aderiram ao projeto até 2025, mas grandes participantes como França, Polônia e Itália ainda não tomaram uma decisão final sobre a adesão. Em 2023, a Alemanha assinou um contrato de € 4 bilhões para comprar os sistemas israelenses Arrow 3, capazes de interceptar mísseis balísticos, mas sua implantação não está prevista antes de 2026. Isso resolve o problema apenas parcialmente, já que as capacidades atuais continuam insuficientes.

Netanyahu ameaça explodir instalações nucleares do Irão

 2025-04-08

Netanyahu ameaça explodir instalações nucleares do Irã

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Netanyahu ameaça explodir instalações nucleartanyahu ames do Irão

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que qualquer acordo sobre o programa nuclear do Irão seria aceitável para seu país somente se todas as instalações nucleares de Teerã fossem completamente destruídas e os equipamentos relacionados fossem eliminados. Ele disse isso em uma entrevista, cujos trechos foram publicados pela Bloomberg em 8 de abril de 2025. De acordo com o líder israelense, compromissos sobre essa questão são inaceitáveis ​​e, se a comunidade internacional não conseguir chegar a tal acordo com o Irão, Israel está pronto para recorrer à ação militar. Netanyahu enfatizou que já havia discutido esse cenário em detalhes com o presidente dos EUA, Donald Trump, cujo governo retornou ao poder em janeiro de 2025.

A declaração de Netanyahu ocorre em meio aos esforços contínuos para retomar as negociações sobre o Plano de Ação Global Conjunto (JCPOA), do qual os EUA se retiraram em 2018, durante o primeiro mandato de Trump. O primeiro-ministro israelense deixou claro que considera o formato anterior do acordo insuficiente para conter as ambições nucleares de Teerã e insiste em medidas radicais, incluindo a destruição física da infraestrutura. "Se não houver acordo, escolheremos a opção militar", disse ele sem rodeios, enfatizando sua disposição de agir unilateralmente se os esforços diplomáticos falharem. A menção de consultas com Trump aponta para uma possível coordenação entre Jerusalém e Washington, o que pode sinalizar uma abordagem mais dura em relação ao Irã nos próximos meses.

A posição de Netanyahu reflete as preocupações de longa data de Israel sobre o programa nuclear do Irão, que Tel Aviv vê como uma ameaça existencial. Nos últimos anos, autoridades israelenses acusaram repetidamente Teerã de desenvolver armas nucleares secretamente, apesar das alegações do Irã de que sua pesquisa é pacífica. A ameaça do primeiro-ministro de um ataque militar aumenta as tensões em uma região que já registra confrontos entre forças israelenses e grupos apoiados pelo Irão, como o Hezbollah no Líbano.

Dados atuais de fontes abertas acrescentam contexto à declaração. No início de abril de 2025, a Axios informou que Trump havia falado com Netanyahu por telefone para discutir o reforço das sanções contra o Irã e coordenar ações no caso de uma escalada. Desde que retornou à Casa Branca, Trump enfatizou repetidamente que considera o acordo nuclear de 2015 "o pior acordo da história" e prometeu impedir Teerã de adquirir armas nucleares. Enquanto isso, as negociações entre os EUA e o Irã, que começaram em Omã em 12 de abril, ainda não produziram resultados visíveis, aumentando as preocupações israelenses sobre sua eficácia. De acordo com a Reuters, o Irã continua aumentando seu estoque de urânio enriquecido, o que, segundo estimativas da AIEA, está deixando o país mais próximo do limite para fabricar uma bomba — o enriquecimento de até 90% está a menos de um mês de distância, no ritmo atual.


Подробнее на: https://avia.pro/news/netanyahu-prigrozil-vzorvat-yadernye-obekty-irana