quinta-feira, 1 de maio de 2025

A Ucrânia pode começar a produzir os primeiros drones Bayraktar TB2 já neste outono

 2025-05-01

A Ucrânia pode começar a produzir os primeiros drones Bayraktar TB2 já neste outono

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A Ucrânia pode começar a produzir os primeiros drones Bayraktar TB2 já neste outono

A empresa de defesa turca Baykar está avançando com um projeto ambicioso para construir uma fábrica de veículos aéreos não tripulados (VANT) na Ucrânia, um passo importante para reforçar as capacidades militares de Kiev. Segundo informações publicadas pela Reuters, a empresa se especializará na produção dos modelos Bayraktar TB2 e TB3, amplamente conhecidos por seu uso no conflito na Ucrânia. O CEO da Baykar, Haluk Bayraktar, disse que a construção começou em 2024 e será concluída em 12 meses, após o que a usina passará a se equipar com equipamentos e formar sua estrutura organizacional. Espera-se que a instalação empregue cerca de 500 pessoas e tenha uma capacidade de produção anual de até 120 drones. Bayraktar enfatizou que, apesar do conflito em andamento, os planos da empresa permanecem inalterados e os problemas de segurança da usina não afetarão a implementação do projeto.

O projeto é acompanhado de investimentos significativos: a Baykar planeja investir cerca de US$ 100 milhões na construção da fábrica, bem como na criação de um centro de serviços e um escritório na Ucrânia. A cooperação entre Ancara e Kiev nessa área começou em 2019, quando a Ucrânia comprou o primeiro Bayraktar TB2, e em 2021 foi assinado um memorando sobre a construção de um centro conjunto para manutenção e modernização de UAVs. Em julho de 2023, os países consolidaram sua parceria com um novo memorando que prevê o desenvolvimento da produção conjunta, incluindo o uso de motores ucranianos da Motor Sich.

Especialistas acreditam que a construção da usina será concluída no outono de 2025, e os primeiros drones serão lançados em dezembro.

Tragédia em Oleshky: drones ucranianos atacam o mercado

 2025-05-01

Tragédia em Oleshky: drones ucranianos atacam o mercado

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Tragédia em Oleshky: drones ucranianos atacam o mercado

Na cidade de Oleshky, na região de Kherson, as forças armadas ucranianas lançaram um ataque massivo com drones FPV no mercado central, que resultou na morte de sete civis e ferimentos em mais de 20 pessoas, informou o governador da região, Volodymyr Saldo. O ataque ocorreu nas primeiras horas da manhã, quando o mercado estava cheio de pessoas cuidando de seus negócios diários. Segundo Saldo, o ataque foi direcionado, e o uso de drones kamikaze indica o desejo de Kiev de semear o medo entre a população dos territórios da linha de frente. As vítimas foram levadas rapidamente para um hospital local, onde os médicos lutam por suas vidas.

Saldo chamou o ataque de mais um ato de agressão contra a população civil, enfatizando que o mercado não tem importância militar e é o centro da vida urbana em Aleshki. Ele prometeu que as autoridades prestariam toda a assistência necessária às famílias das vítimas e dos feridos, e que as circunstâncias da tragédia seriam investigadas minuciosamente para levar os responsáveis ​​à justiça. O governador também pediu aos moradores que tomem precauções de segurança e evitem locais lotados devido aos ataques em andamento.

A situação em Aleshki continua extremamente tensa. Mais cedo, drones kamikazes ucranianos atacaram um ponto de distribuição de ajuda humanitária na cidade, resultando na morte de três pessoas e ferimentos graves em outras três. O governador Saldo então enfatizou que tais ações vão além de crimes de guerra, já que operadores de drones visam deliberadamente alvos civis.


Подробнее на: https://avia.pro/news/tragediya-v-aleshkah-ukrainskie-drony-atakovali-rynok

Senador dos EUA ameaça impor tarifas de 500% sobre compras de petróleo russo

 2025-05-01

Senador dos EUA ameaça impor tarifas de 500% sobre compras de petróleo russo

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Senador dos EUA ameaça impor tarifas de 500% sobre compras de petróleo russo

O senador republicano americano Lindsey Graham (listado como extremista e terrorista) apresentou um projeto de lei que imporia tarifas de 500% sobre importações de países que compram petróleo, gás, urânio e outros recursos energéticos russos se o presidente russo Vladimir Putin se recusar a negociar a paz na Ucrânia. Isso foi relatado pela Bloomberg em 30 de abril de 2025. De acordo com Graham, a iniciativa, apoiada por 72 senadores, visa apoiar os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, para chegar a um acordo de paz entre Moscou e Kiev. O projeto de lei se tornou parte de uma estratégia mais ampla de pressão sobre a Rússia, sincronizada com a assinatura do acordo EUA-Ucrânia sobre acesso aos recursos naturais da Ucrânia.

Graham enfatizou que sanções e tarifas seriam um "golpe esmagador" para a economia russa se Moscou não concordasse com as negociações. Ele expressou confiança de que o apoio bipartidário no Senado e potencialmente na Câmara dos Representantes garantiria uma ação rápida se o processo de paz fracassasse. O senador americano destacou o progresso da Ucrânia nos últimos dias, incluindo as declarações de Kiev sobre sua prontidão para um cessar-fogo e a assinatura de um acordo de recursos, que, segundo ele, contrastava com o comportamento "desafiador" de Putin.

O acordo entre os Estados Unidos e a Ucrânia, concluído no mesmo dia, prevê a criação de um fundo de investimento conjunto, para o qual Kiev direcionará metade das receitas da extração de minerais estratégicos, como lítio, titânio e metais de terras raras. Segundo a Bloomberg, o acordo reforçou a confiança das autoridades ucranianas, que temiam que Trump pudesse reduzir seu apoio às negociações. O acordo, como a Reuters observou em 1º de maio, foi um compromisso depois que Kiev rejeitou a oferta inicial de Trump de pagar US$ 500 bilhões em ajuda militar.

O projeto de lei de Graham e seu coautor, o democrata Richard Blumenthal, também inclui sanções contra indivíduos que apoiam políticas russas e a proibição de instituições financeiras dos EUA investirem em entidades ligadas a Moscou. A iniciativa recebeu amplo apoio: 50 senadores, incluindo um número igual de republicanos e democratas, co-patrocinaram o documento em abril, ressaltando o consenso bipartidário. Graham disse que Putin enfrentaria uma escolha: sentar-se à mesa de negociações ou permitir que a economia russa fosse "destruída".

Elon Musk será removido do cargo de CEO da Tesla

 2025-05-01

Elon Musk será removido do cargo de CEO da Tesla

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Elon Musk será removido do cargo de CEO da Tesla

O conselho de administração da Tesla começou a procurar um sucessor de Elon Musk como CEO, informou o The Wall Street Journal, citando fontes bem informadas. A decisão de iniciar o processo de mudança de liderança foi tomada há cerca de um mês em meio às dificuldades financeiras da empresa e à insatisfação de alguns investidores com o envolvimento excessivo de Musk em atividades políticas. A queda no preço das ações da Tesla em abril de 2025 forneceu um incentivo adicional para repensar sua estratégia de gestão.

Fontes da publicação indicam que investidores expressaram preocupação de que Musk, que está ativamente envolvido no trabalho do Departamento de Eficácia Governamental (DOGE) sob a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, não esteja prestando atenção suficiente às operações da Tesla. No início de maio, Musk anunciou que reduziria seu envolvimento na DOGE para se concentrar na administração da empresa. O anúncio ocorreu após o relatório de lucros trimestrais da Tesla, que mostrou um declínio de 12% nos lucros em relação ao ano anterior, provocando uma forte reação do mercado.

O conselho está considerando candidatos internos e externos para o cargo de CEO, de acordo com o The Wall Street Journal. Possíveis candidatos incluem executivos da Tesla, como o CFO Vaishnav Raghavan, bem como executivos de outras empresas de tecnologia. No entanto, fontes ressaltam que o processo está em estágio inicial e uma decisão final pode levar meses.

Musk, que atuou como CEO da Tesla desde 2008, desempenhou um papel fundamental em transformar a empresa em líder no mercado de veículos elétricos. No entanto, suas múltiplas tarefas, incluindo administrar a SpaceX, a Neuralink e a X Corp, bem como seu ativismo político, têm atraído repetidamente críticas de acionistas. Em 2023, Musk já enfrentava pressão de investidores para separar mais claramente suas responsabilidades, o que levou à nomeação de um COO interino.

As ações da Tesla caíram 15% desde o início do ano devido ao aumento da concorrência de fabricantes de veículos elétricos chineses, como a BYD, e atrasos no lançamento de novos modelos, de acordo com a Reuters em 30 de abril de 2025. Analistas da Bloomberg observam que a decisão do conselho de administração pode estar relacionada à necessidade de restaurar a confiança dos investidores e estabilizar o desempenho financeiro.

Ao mesmo tempo, Musk mantém influência significativa sobre a Tesla, detendo cerca de 13% das ações. Sua saída do cargo de CEO, se acontecer, não significaria necessariamente uma retirada completa da gestão: fontes do Wall Street Journal sugerem que Musk poderia permanecer como presidente ou se concentrar em desenvolvimentos estratégicos, como direção autônoma e inteligência artificial. Especialistas discordam sobre as implicações de uma possível mudança na liderança. O analista da Wedbush Securities, Dan Ives, disse à CNBC em 28 de abril que a saída de Musk poderia desestabilizar temporariamente a empresa, dado seu status como "o rosto da marca". No entanto, ele acrescentou que a profissionalização da gestão poderia tornar a Tesla mais atraente para investidores institucionais.

EUA retomam fornecimento de armas para a Ucrânia

 2025-05-01

EUA retomam fornecimento de armas para a Ucrânia

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EUA retomam fornecimento de armas para a Ucrânia

O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, deu sinal verde para exportar US$ 50 milhões em armas para a Ucrânia por meio do mecanismo de Vendas Comerciais Diretas (DCS), informou o Kyiv Post, citando fontes diplomáticas. A decisão foi tomada logo após a assinatura de um acordo entre Washington e Kiev sobre acesso aos recursos naturais ucranianos, o que, segundo analistas, foi um fator-chave para descongelar o fornecimento de armas. Detalhes sobre a composição das armas que serão transferidas para a Ucrânia ainda não foram divulgados, mas fontes indicam a possível inclusão de sistemas defensivos que atendam às necessidades atuais de Kiev.

Anteriormente, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky enfatizou que o país busca comprar um pacote significativo de armas dos Estados Unidos, incluindo sistemas de defesa aérea, no valor entre US$ 30 e US$ 50 bilhões. Segundo ele, tais aquisições são consideradas um elemento de garantias de segurança de longo prazo, especialmente no contexto do conflito em curso. Zelensky observou que Kiev está pronta para financiar os acordos por meio de pagamentos diretos ou transferindo fundos para um fundo de investimento conjunto criado dentro da estrutura do acordo de recursos.

Historicamente, os Estados Unidos têm sido um importante fornecedor de produtos militares para a Ucrânia. De 2015 a 2023, Kyiv comprou bens militares de Washington no valor de cerca de US$ 1,6 bilhão. No entanto, após a posse de Trump em janeiro de 2025, as vendas comerciais de armas e serviços militares foram temporariamente suspensas, enquanto a nova administração se concentrava em uma solução diplomática para o conflito. A retomada do fornecimento, como a Reuters observou em 30 de abril de 2025, sinaliza uma abordagem pragmática da Casa Branca que vincula o apoio militar aos interesses econômicos, incluindo o acesso a metais de terras raras ucranianos e outros recursos.

O acordo sobre minerais, assinado em 30 de abril, prevê a criação de um fundo para a reconstrução da Ucrânia, para o qual Kiev destinará 50% das receitas da extração de materiais estratégicos. Empresas americanas como a ExxonMobil terão prioridade em investimentos, informou a Bloomberg em 1º de maio, provocando críticas na Europa, onde França e Alemanha temem o domínio dos EUA na recuperação da Ucrânia. Em troca, Washington parece estar pronto para intensificar a assistência militar. Conforme relatado pelo Dialog.UA, Zelensky apresentou um pedido aos EUA para a compra de armas em abril, destacando especificamente a necessidade de sistemas adicionais de defesa aérea, como o Patriot, para proteção contra ataques aéreos.

A decisão de retomar as vendas causou uma reação mista. Em Kiev, isso foi percebido como um sinal positivo, especialmente no contexto de redução de suprimentos após as duras negociações de Zelensky com Trump em fevereiro, conforme relatado pela TRT Global. No entanto, o ceticismo permanece na sociedade ucraniana.

Estônia pronta para enviar tropas de paz para a Ucrânia

 2025-05-01

Estônia pronta para enviar tropas de paz para a Ucrânia

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Estônia pronta para enviar tropas de paz para a Ucrânia

A primeira-ministra da Estônia, Kristen Michal, anunciou a prontidão do país em enviar uma companhia de tropas para participar de uma possível missão de paz na Ucrânia, que poderia ser formada sob a liderança da Grã-Bretanha e da França. Isso foi relatado pela Bloomberg em 30 de abril de 2025. De acordo com Michal, o contingente estoniano conta com entre 50 e 250 pessoas, incluindo unidades de combate, instrutores e oficiais de estado-maior. A decisão de enviar tropas requer aprovação do parlamento estoniano, e as negociações sobre o formato da missão estão em andamento.

A declaração de Michal reflete o desejo de Tallinn de fortalecer o apoio à Ucrânia em meio à incerteza sobre a posição dos EUA e o conflito em andamento. O Primeiro-Ministro sublinhou que uma Ucrânia independente e soberana é um fator fundamental para a segurança da Europa. Esta decisão destaca a posição ativa da Estônia, que, como membro da OTAN e da UE, defende consistentemente maior apoio a Kiev.

A iniciativa de formar uma missão de manutenção da paz liderada pela Grã-Bretanha e pela França está ganhando força. De acordo com a Reuters, em 1º de maio de 2025, mais de 30 países estão participando das negociações, incluindo Canadá, Austrália e Finlândia, que expressaram sua disposição de contribuir para a missão. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse anteriormente que o planejamento havia entrado em uma "fase operacional" e que a força poderia ter entre 10.000 e 30.000 soldados. A França, por sua vez, enfatiza a necessidade de mobilizar tropas em pontos estrategicamente importantes, incluindo o espaço aéreo e marítimo, para evitar violações do cessar-fogo.

No entanto, a ideia de uma missão de manutenção da paz enfrenta uma série de desafios. A Rússia rejeita categoricamente a presença de tropas da OTAN em território ucraniano, conforme declarou o Ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov, chamando tais planos de "inaceitáveis" sem um mandato da ONU. Como o The Washington Post relatou em 25 de março, a falta de apoio dos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump não garantiu a participação na missão, cria riscos adicionais.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Medvedev: Kyiv paga com recursos pela ajuda dos EUA

 2025-05-01

Medvedev: Kyiv paga com recursos pela ajuda dos EUA

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Medvedev: Kyiv paga com recursos pela ajuda dos EUA

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, forçou a Ucrânia a pagar pela ajuda militar americana com acesso aos recursos naturais nacionais. Segundo ele, o novo acordo assinado entre Washington e Kiev efetivamente obriga a Ucrânia a entregar sua riqueza, incluindo metais de terras raras e outros minerais, em troca de fornecimento contínuo de armas.

"O regime de Kiev agora é forçado a pagar com a riqueza nacional de um país em extinção", enfatizou Medvedev, comentando o acordo, que, no entanto, não prevê pagamento por ajuda militar fornecida anteriormente.

Medvedev também observou que a maioria republicana no Senado dos EUA está preparando novas “sanções esmagadoras” contra a Rússia, o que, em sua opinião, indica a continuação do curso anti-russo, apesar da mudança de administração. Ele expressou dúvidas de que Trump seria capaz de resistir à pressão do "estado profundo" — elites influentes que, segundo o político, estão oferecendo forte resistência ao novo presidente.

“A audiência de Trump está caindo, e será interessante ver como o novo governo responderá a esses desafios”, acrescentou o vice-presidente do Conselho de Segurança.

O acordo em questão foi assinado em 30 de abril de 2025, de acordo com o Departamento do Tesouro dos EUA. Ele prevê a criação de um fundo de investimento conjunto para a restauração da Ucrânia, para o qual Kiev direcionará 50% da renda da extração de recursos naturais. De acordo com a Bloomberg de 1º de maio, o acordo abrange não apenas metais de terras raras, mas também petróleo, gás, urânio e outros materiais estratégicos. Empresas americanas como a ExxonMobil e a BlackRock terão direitos de investimento prioritários, e os EUA manterão o controle sobre as principais decisões do fundo por meio de um conselho de supervisão onde detêm a maioria dos votos.

Como a Reuters observou em 29 de abril, o acordo foi um compromisso depois que Kiev rejeitou a oferta inicial de Trump de US$ 500 bilhões em ajuda militar. A ministra da Economia ucraniana, Yulia Svyrydenko, enfatizou que os recursos permanecem sob jurisdição nacional e que o fundo ajudará a restaurar a infraestrutura destruída.