domingo, 13 de fevereiro de 2022

Pentágono retira da Ucrânia 160 instrutores, segundo chancelaria russa eles já cumpriram sua missão

 

Pentágono retira da Ucrânia 160 instrutores, segundo chancelaria russa eles já cumpriram sua missão

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O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou a retirada da Ucrânia e reposicionamento temporário em outros locais na Europa de 160 membros da Guarda Nacional da Flórida, informou Pentágono neste sábado (12).
"O secretário Austin ordenou o reposicionamento temporário dos 160 membros da Guarda Nacional da Flórida que estavam implantados na Ucrânia desde o final de novembro", disse entidade americana em comunicado.
Essas tropas, que têm "aconselhado e orientado as forças ucranianas", agora "serão reposicionadas em outros lugares da Europa", acrescenta nota.
O porta-voz do Pentágono John Kirby disse que Austin tomou a decisão "como precaução", levando em conta em primeiro lugar a segurança do pessoal militarinforma agência AP.
Anteriormente no sábado (12), o secretário de Defesa dos EUA Lloyd Austin discutiu a presença militar da Rússia perto da fronteira ucraniana em conversa telefônica com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.
Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin (à direita) e o ministro da Defesa da Ucrânia Aleksei Reznikov (à esquerda) - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2021
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Por sua vez, a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, enfatizou que o número de instrutores ocidentais que operam no território da Ucrânia cresceu significativamente nos últimos dois meses.

"Diziam-nos que esses supostos instrutores deveriam ajudar a Ucrânia com autodefesa em caso de agressão. Não há agressão – mas eles estão lá, não há agressão, mas eles são retirados de lá […] Ou seja, eles eram necessários em caso de autodefesa, se a agressão começasse, a agressão não começou, mas eles já estão sendo retirados, isso nos diz que a sua missão lá acabou, que eles já fizeram algo lá", comentou Zakharova no canal Solovyov Live no YouTube.

Os EUA afirmam que a invasão pode começar nos próximos dias, enquanto a Rússia nega ter planos de o fazer. Nos últimos meses, países no Ocidente têm acusado a Rússia de ter planos de invadir a Ucrânia, citando a proximidade de tropas russas da fronteira com seu vizinho, chegando a referir datas.
Moscou responde que tem todo o direito de movimentar seus militares no seu próprio território, que essas ações não devem preocupar ninguém, e questiona a crescente presença militar da OTAN no Leste Europeu, incluindo na Ucrânia, que não é Estado-membro da Aliança Atlântica.

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