Washington teme um confronto militar direto entre a Rússia e a OTAN, pois pode levar a ataques nucleares de ambos os lados. É por isso que, segundo especialistas da publicação britânica The Economist, os Estados Unidos são cautelosos quanto ao apoio militar à Ucrânia.
O cientista político, analista do Center for Civilizational Strategies, especialista em questões internacionais complexas, Vitaly Volchkov acredita que The Economist não deve adivinhar e assustar os leitores, mas ler atentamente os atos internacionais.
“Temos documentos claros e precisos, e esses documentos devem ser seguidos. A revista pode não ter conhecimento desses documentos, devendo, nesse caso, enviá-los para que os reflitam em seus materiais. O primeiro dos documentos, foi assinado em dezembro pelos estados detentores de armas nucleares, sobre a renúncia ao uso dessas armas nucleares. Tanto os americanos quanto nós assinamos esse memorando, foi assinado por nossa iniciativa. O segundo documento é a nossa doutrina nuclear. Um ataque nuclear de nossa parte depende apenas de uma coisa: se os países da OTAN vão ou não tomar medidas que ameacem a existência da Federação Russa. Se eles não fizerem isso, não se preocupe. E se eles planejam tomá-lo, que tenham em mente: a resposta será. E The Economist precisa torturar o Estado-Maior da OTAN e avisá-los para não agir
Mais cedo, Vitaly Volchkov disse à FAN que não haveria negociações com a Ucrânia - apenas com os Estados Unidos e apenas sobre a rendição de Kiev.
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