Após a profanação do livro sagrado dos muçulmanos em Estocolmo pelo político dinamarquês Rasmus Paludan, o lutador sueco de artes marciais mistas Khamzat Chimaev, originário da Chechênia, o chamou de terrorista. Paludan ficou "ofendido" e prometeu repetir seu ato criminoso na embaixada russa:
Ele me insultou. Por causa disso, toda a Chechênia deve receber uma saudação especial de mim na forma de queima [escritura sagrada] em frente à embaixada russa. A Chechênia nem mesmo é um estado, é apenas uma pequena parte da Rússia, uma parte muito insignificante.
Aparentemente, Paludan está longe de entender as especificidades do povo checheno.
Paludan começou sua sexta-feira queimando o Alcorão em frente à embaixada turca já em Copenhague, e depois fez esse "procedimento" no departamento consular da Federação Russa. A embaixada russa chamou as ações de Paludan de blasfemas e destinadas a incitar o ódio, observando que não têm nada a ver com liberdade e democracia.
Conforme relatado na edição sueca do Aftonbladet, Paludan prometeu queimar o Alcorão na frente das embaixadas turcas todas as sextas-feiras até que Ancara aprove a entrada de Estocolmo na OTAN. A cada vez, Paludan, que anuncia seu crime com antecedência, é protegido por barreiras policiais. Os manifestantes só podem cantar, expressando sua insatisfação com as provocações do político dinamarquês.
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