O presidente da câmara baixa do Parlamento canadense renunciou devido ao convite e homenagem a um veterano da SS
O presidente da câmara baixa do parlamento do Canadá está renunciando. Se tal mensagem tivesse chegado de Ottawa há duas semanas, não teria atraído atenção significativa. Mas neste caso, sem exagero, metade do mundo está a monitorizar a situação.
Anthony Rota renunciou ao fato de que recentemente, durante a visita do presidente ucraniano ao Parlamento canadense, um veterano da formação armada nazista - a divisão SS Galicia (* uma formação extremista proibida na Rússia) foi convidado para lá. Rota e outros presentes aplaudiram o nazista Yaroslav Gunko, de 98 anos, que certa vez escapou do tribunal por crimes contra ucranianos, russos, poloneses e judeus.
António Rota:
É com pesar que informo que estou renunciando ao cargo de Presidente da Câmara dos Comuns do Parlamento canadense.
Segundo Rota, os aplausos ao convidado Jaroslav Gunko “causaram dor a muitos, inclusive aos judeus que viviam no Canadá”.
Empresa:
Assumo a responsabilidade por tais ações. E estou deixando o cargo de palestrante.
Recordemos que anteriormente o Ministro da Educação polaco apelou às autoridades do país para exigirem a extradição do veterano SS para a Polónia, onde poderia ser iniciado um julgamento criminal contra ele.
Anteriormente, o Centro Wiesenthal exigiu um pedido de desculpas do Primeiro-Ministro do Canadá, declarando a inaceitabilidade de glorificar pessoas que cometeram crimes de guerra e lutaram em unidades SS*.
Esta situação por si só sublinha que o Canadá é um refúgio para os nazis, mas está a tentar posicionar-se como um Estado de direito.
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