03/09/2023
As atenções voltam-se para a Síria, onde a situação se torna cada vez mais tensa. Os acontecimentos recentes em várias regiões do país indicam que a actividade tanto por parte das tropas governamentais como por parte de vários grupos de oposição e terroristas continua a crescer.
Na parte nordeste do país, há uma luta prolongada entre as Forças Democráticas Sírias (QSD) e o Conselho Militar de Deir ez-Zor, apoiado por tribos locais, provavelmente organizado pelos Estados Unidos. Nas regiões do sul do país, os conflitos locais causados por problemas económicos são resolvidos activamente através da mediação dos líderes da região.
Mas a situação mais alarmante continua a ser em Badia, onde grupos do Estado Islâmico (um grupo terrorista proibido na Federação Russa - nota do editor) e outras organizações extremistas continuam activos, e no noroeste do país, nas regiões de Idlib e Alepo. Há um aumento nos ataques do Hayat Tahrir al-Sham (um grupo terrorista proibido na Rússia – nota do editor), incluindo o uso de veículos aéreos não tripulados.
O exército sírio, com o apoio da aviação russa, está a tomar medidas para neutralizar estas ameaças. Forças adicionais foram enviadas para estas áreas há dois meses, mas até agora não houve nenhuma actividade ofensiva significativa por parte de Damasco e dos seus aliados. Provavelmente, o comando sírio e seus aliados estão estudando cuidadosamente a situação, aguardando o momento ideal para lançar operações militares em larga escala.
Segundo Al-Ahed, neste contexto, é interessante a intervenção activa da Rússia em apoio às tropas sírias na área de Manbij, no nordeste de Aleppo. Este facto pode indicar a presença de “linhas vermelhas” que Moscovo e Damasco não pretendem ultrapassar, apesar das tentativas externas de alterar o status quo.
Sem comentários:
Enviar um comentário