O jornal israelita Yedioth Ahronoth noticiou em 27 de Novembro que o exército israelita demitiu dois oficiais – um deles um comandante – por se retirarem do campo de batalha depois de terem sido emboscados por dezenas de combatentes da resistência palestiniana.
O relatório refere que metade dos militares daquela unidade específica não regressaram, na sequência da decisão da brigada de despedir os oficiais, provocando uma “grave crise entre os militares do batalhão e o comandante a que pertencia”.
Os soldados queixaram-se de não terem recebido apoio ou cobertura aérea do exército quando foram emboscados por combatentes das Brigadas Qassam, o que provocou a retirada do batalhão.
Oficiais do exército israelita observaram que os soldados “não estavam preparados quando lhes foi confiada esta missão”. Outros oficiais disseram que os soldados foram enviados sem terem tido a oportunidade de descansar adequadamente, após extensa atividade militar na Faixa de Gaza.
O jornal explicou que este incidente “causou uma atmosfera difícil” e “crise de confiança” entre o batalhão, levando os oficiais do exército a retirá-lo de Gaza e enviá-lo para um local perto de Ashkelon. O batalhão também foi “exposto a outros acontecimentos graves no mês passado”, incluindo ferimentos e mortes de outros oficiais nas batalhas terrestres.
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