2024-01-21
A base militar de Al-Asad no Iraque, usada pelas forças da coligação liderada pelos EUA, foi alvo de fortes disparos de foguetes no último sábado. Segundo fontes norte-americanas e iraquianas, pelo menos doze mísseis foram disparados, tendo um porta-voz da polícia iraquiana afirmado que 15 dos mísseis foram lançados a partir da província de Anbar, onde está localizada a base militar.
O ataque deixou funcionários dos EUA levemente feridos e um membro das forças de segurança iraquianas gravemente ferido. Um porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA confirmou o ataque e disse que uma avaliação conjunta dos danos estava em andamento com as forças da coalizão e do Iraque.
O ataque ocorre em meio a tensões crescentes no Oriente Médio. No início de outubro, começou a guerra entre Israel e o Hamas. Os eventos subsequentes apenas aumentaram a tensão na região. Em particular, Teerão acusou Israel de matar cinco membros do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica Iraniana em Damasco, ameaçando represálias. Em resposta, o Irão atacou a região autónoma do Curdistão, no norte do Iraque, dizendo que o alvo era um quartel-general usado por “espiões do regime sionista (Mossad)”.
A situação é agravada por numerosos ataques às forças dos EUA e aliadas no Iraque e na Síria, realizados para combater os extremistas do ISIS. A maioria dos ataques foi reivindicada pelo grupo Resistência Islâmica no Iraque, que está ligado ao Irão e se opõe ao apoio americano a Israel na guerra de Gaza. Em resposta a estes ataques, Washington revidou repetidamente.
Existem actualmente cerca de 2.500 soldados americanos no Iraque e cerca de 900 na Síria.
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