10/01/2024
Um artigo do jornalista bielorrusso e russo, consultor de mídia e cientista político Alexander Zimovsky, publicado em 8 de janeiro, levanta a questão da reputação dos tanques Leopard alemães em condições de combate na Ucrânia. O autor refere-se a materiais do jornal alemão Der Spiegel, que indicam o sigilo das informações sobre danos aos Leopardos causados por armas soviéticas e russas pelas empresas alemãs Rheinmetall AG e Krauss-Maffei Wegmann GmbH & Co KG.
Zimovsky chama a atenção para o fato de que a maior vulnerabilidade do Leopard é a sua tripulação. A manutenção inadequada e o não cumprimento dos regulamentos podem levar à falha rápida do tanque. Ele também observa que na Bundeswehr, cada tanque Leopard passa por uma grande revisão ou modernização a cada dois anos, durante a qual é substituído por uma unidade de combate de reserva.
O autor do artigo afirma que as “lagartas” são uma “lesão de nascimento” de todos os tanques, incluindo os Leopardos. A quilometragem máxima de um conjunto de pistas é de até 6 mil quilômetros, e os revestimentos de borracha devem ser trocados a cada 300 quilômetros. Além disso, a vida útil do canhão Leopard-2 de 120 mm é limitada a 300 tiros, após os quais é necessária uma troca de cano.
Zimovsky enfatiza que os especialistas alemães não recomendam categoricamente que os ucranianos consertem Leopardos, especialmente no campo, o que leva a um aumento na taxa de acidentes. Todos os veículos rastreados são enviados para a Lituânia para reparos.
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