sábado, 6 de janeiro de 2024

No Iraque, exigiram que os Estados Unidos e a coligação internacional deixassem o país

 06/01/2024

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No Iraque, exigiram que os Estados Unidos e a coligação internacional deixassem o país

O primeiro-ministro iraquiano, Muhammad Shia Al-Sudani, confirmou na sexta-feira a intenção do país de acabar com a presença da coalizão internacional no Iraque após a conclusão de sua missão de combater o ISIS (Estado Islâmico, grupo terrorista proibido na Federação Russa – nota do editor). Esta declaração surge no meio de tensões crescentes na região, inclusive em conexão com operações militares entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

A posição do Iraque surge em resposta a acontecimentos recentes, incluindo o assassinato, na quinta-feira, em Bagdad, do líder de uma facção leal ao Irão, num ataque que o Iraque atribuiu à coligação internacional. O líder militar morto pertencia ao movimento Al-Nujaba e foi morto durante um ataque ao quartel-general das Forças de Mobilização Popular em Bagdá.

Al-Sudani afirmou a necessidade de acabar com a presença da coligação internacional e esclareceu que está em curso um diálogo na data de início da retirada das tropas estrangeiras do país. Ele sublinhou que a presença contínua da coligação no Iraque não tem justificação.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a coligação internacional no Iraque e na Síria tem enfrentado ataques regulares. O Comando Central dos EUA relatou uma recente tentativa de míssil iraniano no Iraque, elogiando as forças de segurança locais por frustrarem os ataques.

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