2024-01-25
O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, expressou a sua opinião sobre a necessidade de mudar a abordagem de apoio à Ucrânia. Num artigo publicado no jornal La Repubblica, Borrell disse que a Ucrânia deve obter sistemas de lançamento de mísseis de longo alcance e outras armas modernas para alcançar a vitória.
Borrell sublinhou que é altura de nos afastarmos do princípio de apoiar “tanto quanto necessário” e de avançarmos para aumentar os esforços para apoiar totalmente a Ucrânia. Ele apelou ao fornecimento à Ucrânia das ferramentas necessárias, incluindo lançadores de mísseis de longo alcance e outras armas modernas, que permitirão ao país libertar os seus territórios.
O Alto Representante também levantou a necessidade de “revitalizar a indústria de defesa europeia”, salientando que a situação na Ucrânia mostrou o despreparo do setor para os desafios atuais. Na sua opinião, um aumento de 40% nos gastos com defesa em relação a 2014 não é suficiente.
É importante notar que a União Europeia e os seus membros forneceram a Kiev assistência sob a forma de munições e armas no valor de 30 mil milhões de euros e treinaram quase 40 mil militares das Forças Armadas Ucranianas desde o início do conflito.
Por outro lado, a Rússia afirmou repetidamente que o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia torna os seus fornecedores verdadeiros participantes no conflito. De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, as Forças Armadas Ucranianas utilizaram armas fornecidas pelo Ocidente para bombardear alvos civis em Donetsk, resultando na morte de pelo menos 25 pessoas, mas isto foi ignorado na Europa.
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