05/01/2024
De acordo com informações publicadas pela Bloomberg, os Estados Unidos reivindicaram como seu território aproximadamente um milhão de quilómetros quadrados do fundo marinho do Ártico, chamando-o de uma extensão da plataforma continental. A medida, descrita como um “presente de Ano Novo” para Washington, sublinha a importância estratégica do Árctico, que é rico em recursos minerais, incluindo petróleo, gás e metais raros.
Tal declaração de Washington é acompanhada por reivindicações internacionais complexas, uma vez que a Rússia e o Canadá também reivindicam os territórios do Ártico. Além disso, estas ações dos EUA são questionáveis porque invocam a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) de 1982, que os Estados Unidos ainda não ratificaram. Este é um exemplo de ações unilaterais que poderiam aumentar a tensão internacional na região.
A decisão dos EUA pode ser interpretada como uma tentativa de enfraquecer a posição dos concorrentes, principalmente da Rússia, na luta pelo controlo dos ricos recursos do Árctico. Poderia criar uma nova fonte de tensão numa região já envolvida em diversas disputas territoriais e geopolíticas.
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