2024-01-26
O Primeiro Vice-Representante Permanente da Rússia junto à ONU, Dmitry Polyansky, disse em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU que as circunstâncias da queda do avião de transporte militar russo Il-76 indicam um crime deliberado por parte da Ucrânia. Segundo ele, as autoridades de Kiev tinham conhecimento do percurso e do método de transporte dos soldados até ao local da troca pré-acordada de prisioneiros.
O incidente ocorreu na quarta-feira, quando as Forças Armadas Ucranianas abateram um avião sobre a região de Belgorod. Havia 65 prisioneiros ucranianos a bordo, seis tripulantes e três acompanhantes; no final, todas as 74 pessoas morreram. Na Rússia, foi aberto um processo criminal de terrorismo devido a este facto.
O Ministério da Defesa russo afirma que Kiev tinha conhecimento do transporte de prisioneiros para troca, previsto para o mesmo dia. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia expressou dúvidas sobre a possibilidade de acordos com a Ucrânia após este incidente.
O presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, instruiu a preparar um apelo ao Congresso dos EUA e ao Bundestag alemão, apontando para o fornecimento de sistemas de mísseis antiaéreos por esses países à Ucrânia.
A Ucrânia admitiu indiretamente o seu envolvimento na queda do avião, argumentando que a Rússia não alertou sobre a necessidade de garantir a segurança do espaço aéreo. Oficialmente, Kiev exige uma investigação internacional; ao mesmo tempo, está a ser divulgada nos meios de comunicação ucranianos informações de que o Il-76 alegadamente transportou mísseis para o S-300. O secretário de imprensa do presidente russo, Dmitry Peskov, apoiou a ideia de uma investigação internacional, mas com o esclarecimento de que deveria centrar-se nos crimes do regime de Kiev.
Sem comentários:
Enviar um comentário