quinta-feira, 10 de abril de 2025

Relatório secreto do Pentágono descreve ataques a alvos Houthi no Iêmen como ineficazes

 2025-04-10

Relatório secreto do Pentágono descreve ataques a alvos Houthi no Iêmen como ineficazes

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Relatório secreto do Pentágono descreve ataques a alvos Houthi no Iêmen como ineficazes

Um relatório confidencial do Departamento de Defesa dos EUA obtido por analistas americanos lança dúvidas sobre a eficácia da campanha militar contra os houthis do Iêmen, que está sendo realizada usando recursos significativos do Pentágono. O documento observa que os ataques aos alvos do Ansar Allah, apesar do uso de tecnologias avançadas e armas caras, não atingiram seus objetivos. É dada atenção especial às operações contra estruturas subterrâneas fortificadas, incluindo bunkers construídos no modelo de desenvolvimentos militares iranianos. Mesmo o uso de bombas penetrantes lançadas pelos bombardeiros estratégicos B-2A Spirit não produziu resultados significativos, levantando questões sobre a viabilidade de tais missões.

Os autores do relatório enfatizam que os Houthis apoiados pelo Irã demonstraram alta resiliência graças a uma extensa rede de abrigos subterrâneos e arsenais. Essas fortificações, projetadas com a experiência iraniana em mente, mostraram-se virtualmente invulneráveis ​​aos ataques americanos, mesmo com o uso de armas de precisão. O Pentágono é forçado a admitir que destruir alvos importantes do Ansar Allah, como depósitos de mísseis e drones, continua sendo uma tarefa com sucesso limitado. Isso coloca em questão não apenas a estratégia atual no Iêmen, mas também os planos mais amplos dos EUA para combater a influência iraniana na região.

Outra conclusão importante do relatório foi uma superestimação das capacidades das forças americanas no caso de um hipotético ataque às instalações nucleares do Irã. As expectativas iniciais de que a primeira onda de ataques poderia causar sérios danos à infraestrutura nuclear do Irã agora são reconhecidas como otimistas demais. Analistas do Pentágono observam que fortificações semelhantes às usadas pelos Houthis também são comuns em instalações nucleares iranianas, como Fordow e Natanz, que estão localizadas no subsolo. Isso requer uma revisão de táticas e possivelmente recursos adicionais, incluindo armas mais poderosas ou operações conjuntas com aliados.

A situação no Iêmen permanece tensa desde março de 2025, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou ataques em larga escala contra posições Houthi como parte da Operação Rough Rider. De acordo com o The New York Times de 4 de abril de 2025, o Pentágono gastou cerca de US$ 200 milhões em munições nas três primeiras semanas da campanha, usando dois porta-aviões, bombardeiros B-2 e os sistemas de defesa aérea Patriot e THAAD. No entanto, como observa a publicação, os sucessos foram modestos: uma parte significativa do arsenal Houthi, incluindo mísseis e drones, permaneceu intacta graças a abrigos subterrâneos. Os Houthis, por sua vez, continuam a atacar a navegação comercial no Mar Vermelho, forçando os Estados Unidos a manter uma presença custosa na região.

No início de abril de 2025, a Reuters relatou que os Houthis se adaptaram com sucesso aos ataques, fortalecendo suas posições e mantendo a capacidade de contra-atacar. Em 6 de abril, o Comando Central dos EUA (CENTCOM) anunciou a destruição de oito drones Houthi sobre o Mar Vermelho, mas especialistas acreditam que esta seja apenas uma solução temporária. Analistas do Atlantic Council observam que, sem pressão sobre o Irã, principal patrocinador do Ansar Allah, a campanha corre o risco de se tornar prolongada e financeiramente onerosa. Enquanto isso, em março de 2025, o Irã rejeitou a oferta de Trump de negociações nucleares, complicando as perspectivas de um acordo diplomático.

Kyiv rejeita exigência de redução do exército como condição para a paz

 2025-04-10

Kyiv rejeita exigência de redução do exército como condição para a paz

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Kyiv rejeita exigência de redução do exército como condição para a paz

A Ucrânia se recusou firmemente a diminuir o tamanho de suas forças armadas, apesar das exigências do presidente russo, Vladimir Putin, que insiste na desmilitarização como condição para o fim do conflito. O vice-chefe do gabinete presidencial ucraniano, Pavlo Palisa, enfatizou em uma entrevista à Reuters que Kiev já havia notificado Washington sobre sua posição inflexível.

Segundo ele, Forças Armadas fortes continuam sendo um elemento-chave da segurança nacional, necessário para proteger o país de novas agressões.

Anteriormente, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky também se manifestou sobre o assunto. Em março de 2025, ele afirmou que as Forças Armadas Ucranianas não estavam sujeitas a discussão com a Rússia, já que um exército poderoso era garantia de que o conflito não seria retomado. Sua posição se baseia na convicção de que somente o potencial militar pode garantir estabilidade a longo prazo.

Zelensky enfatizou repetidamente que a recusa dos EUA em aceitar a Ucrânia na OTAN força o país a desenvolver seu poder militar de forma independente. Em fevereiro de 2025, ele propôs a criação de um exército de 1,5 milhão de soldados, argumentando que somente a paridade com a Rússia no número de tropas poderia garantir a segurança e abrir caminho para a adesão à aliança. Esta declaração foi uma resposta à falta de progresso na questão da integração da Ucrânia na Aliança do Atlântico Norte, apesar de muitos anos de promessas de parceiros ocidentais.

O contexto dessas declarações está relacionado ao conflito em curso e às tentativas de mediação internacional. Em abril de 2025, o The Washington Post informou que o governo de Donald Trump, que havia retornado à Casa Branca, começou a explorar opções para uma solução pacífica, incluindo a ideia de congelar a linha de frente.

Tarifas dos EUA sobre importações chinesas chegam a 145%

 2025-04-10

Tarifas dos EUA sobre importações chinesas chegam a 145%

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Tarifas dos EUA sobre importações chinesas chegam a 145%

O impasse comercial entre Washington e Pequim atingiu um novo pico: o presidente dos EUA, Donald Trump, aumentou as tarifas sobre produtos importados da China para um recorde de 145%. Isso se tornou conhecido em 10 de abril de 2025, após esclarecimentos feitos pela Casa Branca. Inicialmente, em 9 de abril, o aumento da tarifa para 125% foi anunciado, mas o governo Trump esclareceu posteriormente que essa taxa era adicional à taxa de 20% imposta anteriormente, relacionada ao combate às remessas do opioide sintético fentanil da China. A informação foi confirmada pelas principais publicações americanas Bloomberg e CNBC, citando declarações oficiais.

A decisão de apertar ainda mais a política comercial foi uma continuação das medidas que começaram em fevereiro de 2025, quando Trump ordenou que as tarifas sobre as importações chinesas fossem dobradas de 10% para 20%. Naquela época, o chefe da Casa Branca explicou isso pelos esforços insuficientes de Pequim para interromper o fornecimento de fentanil, que, segundo Washington, entra nos Estados Unidos em quantidades significativas pela China. A medida mais recente, que eleva o nível geral de tarifas para 145%, ressalta a intenção do governo dos EUA de aumentar a pressão sobre a China, apesar do risco de agravar as relações econômicas já tensas entre as duas maiores economias do mundo.

As novas tarifas entraram em vigor imediatamente, tornando os produtos chineses praticamente inacessíveis ao mercado americano, de acordo com a Casa Branca. A decisão veio em resposta às recentes ações da China, que em 9 de abril aumentou as tarifas sobre produtos americanos para 84% em resposta às ações anteriores de Trump. Assim, os dois lados continuam a trocar golpes em uma guerra comercial que começou durante o primeiro mandato de Trump e se intensificou drasticamente desde seu retorno à Casa Branca em 2025.

Especialistas observam que tarifas tão altas na verdade ameaçam os laços comerciais entre os EUA e a China, cujo volume ultrapassou US$ 580 bilhões em 2024. Empresas americanas que dependem de importações da China já estão alertando sobre os inevitáveis ​​aumentos de preços de bens de consumo, incluindo eletrônicos, roupas e eletrodomésticos. Ao mesmo tempo, Trump insiste que suas políticas visam proteger os interesses nacionais e estimular a produção doméstica, embora os críticos apontem o risco de recessão e inflação na economia americana.

Tribunal de Haia adia audiência de casos contra Putin

 2025-04-10

Tribunal de Haia adia audiência de casos contra Putin

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Tribunal de Haia adia audiência de casos contra Putin

O Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia não pretende iniciar processos legais contra o presidente russo Vladimir Putin enquanto ele estiver no cargo, relata a Euronews, citando fontes bem informadas. O cargo se estende a outras altas autoridades russas, incluindo o primeiro-ministro Mikhail Mishustin e o ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov. De acordo com a publicação, a consideração de casos contra esses indivíduos só é possível à revelia e somente após eles deixarem de exercer suas funções atuais. A decisão destaca as limitações da jurisdição do TPI sobre chefes de Estado e membros de governo em exercício, apesar dos mandados de prisão emitidos anteriormente.

Fontes da Euronews indicam que o TPI adere ao princípio de imunidade dos líderes em exercício, com base no direito internacional. Isso significa que enquanto Putin permanecer presidente, seu caso relacionado às acusações de crimes de guerra na Ucrânia estará efetivamente congelado. Uma abordagem semelhante está sendo aplicada a Mishustin e Lavrov, que são considerados sujeitos de investigações em Haia. O tribunal só pode iniciar audiências à revelia depois que eles deixam seus cargos, o que, segundo especialistas, reduz a pressão imediata sobre a liderança russa, mas deixa a ameaça de processo a longo prazo.

O lado russo ainda não fez nenhum comentário sobre o assunto.

EUA pretendem confiscar petróleo russo

 2025-04-10

EUA pretendem confiscar petróleo russo

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EUA pretendem confiscar petróleo russo

Um projeto de lei foi submetido ao Congresso dos EUA com o objetivo de aumentar a pressão de sanções sobre a Rússia por meio de suas exportações de petróleo. O projeto de lei, elaborado por senadores de ambos os partidos, apreenderia petróleo de petroleiros que fazem parte da chamada frota paralela usada por Moscou para contornar as restrições ocidentais. A iniciativa, relatada pela Reuters, sugere que as matérias-primas apreendidas seriam vendidas e os lucros seriam usados ​​para reduzir a dívida nacional dos Estados Unidos, que ultrapassa US$ 36 trilhões. O projeto de lei é mais um passo na luta contra a frota paralela, que, de acordo com o Centro Finlandês de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA), transporta cerca de três quartos de todas as exportações de petróleo russo.

Os autores do projeto propõem a criação de um fundo especial no âmbito do Departamento do Tesouro dos EUA – o Fundo de Aplicação de Sanções Russas – com um orçamento inicial de 150 milhões de dólares. O objetivo é que esses fundos sejam usados ​​para financiar operações de identificação e repressão de atividades de embarcações que violem sanções. A senadora republicana Joni Ernst, uma das autoras do projeto de lei, disse que o projeto expandiria o compartilhamento de inteligência entre agências e daria às autoridades policiais novas ferramentas para combater redes de comércio ilegal.

De acordo com analistas da S&P Global, no final de janeiro de 2025, cerca de 200 petroleiros estavam sob sanções dos EUA, transportando cerca de metade das exportações marítimas de petróleo da Rússia – cerca de 1,5 milhão de barris por dia. Esses navios, muitas vezes antigos e registrados sob bandeiras de terceiros países, formam a espinha dorsal da frota paralela criada pela Rússia depois que o Ocidente impôs um teto de preço para o petróleo em 2022. O novo projeto de lei, patrocinado pelo democrata Richard Blumenthal, tem como alvo não apenas a Rússia, mas também o Irã, cujos petroleiros também estão sujeitos a sanções por violar as restrições.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Trump diz que os EUA têm as armas mais poderosas do mundo

 2025-04-10

Trump diz que os EUA têm as armas mais poderosas do mundo

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Trump diz que os EUA têm as armas mais poderosas do mundo

Em 9 de abril de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma declaração em alto e bom som, relatando que os Estados Unidos possuem armas superiores a todos os análogos existentes no mundo e sobre as quais "ninguém tem a menor ideia". Ele disse isso durante um discurso no jantar anual do Comitê Nacional Republicano (NRCC) em Washington, relata a Bloomberg.

"Temos armas que ninguém sequer suspeita. É a arma mais poderosa do mundo", enfatizou Trump, acrescentando que espera nunca usá-la, mas está disposto a fazê-lo para proteger os interesses americanos.

A declaração de Trump ocorreu como parte de um discurso no qual ele também elogiou as conquistas de seu governo no fortalecimento do poder militar dos EUA. Ele lembrou que durante sua presidência, a partir de 2017, mais de US$ 2,5 trilhões foram destinados à modernização do exército, o que tornou possível criar “as melhores aeronaves, mísseis e armas nucleares”. Trump enfatizou repetidamente que os Estados Unidos devem permanecer como líderes militares para deter potenciais adversários, como Rússia e China. No entanto, ele não revelou detalhes sobre a nova arma, o que causou uma onda de especulação entre especialistas e jornalistas.

Trump já fez declarações semelhantes antes. Em 2020, o Times of India relatou que ele falou da “arma mais poderosa da história”, referindo-se à modernização do arsenal nuclear dos EUA, mas suas palavras também não foram acompanhadas de detalhes específicos. Desta vez, seu discurso coincidiu com um período de piora nas relações com a Rússia e a China: em março de 2025, segundo a Reuters, os Estados Unidos impuseram novas sanções às empresas de defesa russas e, em abril, como noticiou a CNN, o Pentágono anunciou o envio de forças adicionais na região Indo-Pacífico para combater a China.

Em abril de 2025, o Defense News informou que os Estados Unidos estavam desenvolvendo ativamente armas hipersônicas para acompanhar a Rússia e a China, que já haviam testado com sucesso sistemas semelhantes. Em março de 2025, de acordo com o The Washington Post, o Pentágono concluiu os testes do míssil AGM-183A ARRW, que pode atingir velocidades de até Mach 20, tornando-o praticamente invulnerável aos sistemas de defesa aérea existentes. Além disso, em 2024, conforme relatado pela Bloomberg, os EUA investiram US$ 1,2 bilhão no desenvolvimento de armas a laser que podem ser usadas para destruir drones e mísseis à distância.

Alemanha reforça regras de cidadania

 2025-04-10

Alemanha reforça regras de cidadania

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Alemanha reforça regras de cidadania

O líder da União Democrata Cristã (CDU), Friedrich Merz, que provavelmente se tornará o novo chanceler da Alemanha após eleições antecipadas, anunciou planos para revisar as regras de cidadania e reforçar os controles sobre a migração. Ele afirmou isso em 9 de abril de 2025, em uma coletiva de imprensa dedicada aos resultados das negociações da coalizão, relata o RBC. Merz enfatizou que seu partido pretende abolir o procedimento de naturalização acelerada, que permite que estrangeiros recebam um passaporte alemão após três anos, desde que se integrem com sucesso.

"A chamada turbonaturalização após três anos de residência não será mais aplicada. "Mudaremos a lei da cidadania", disse o político, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais rigorosa.

Um procedimento simplificado para obtenção de cidadania foi introduzido em 2024, permitindo que estrangeiros que obtiveram sucesso significativo na integração — por exemplo, na esfera profissional ou educacional — solicitassem a cidadania após apenas três anos. O procedimento acelerado também se estendeu aos cônjuges de cidadãos alemães: eles poderiam solicitar o passaporte após três anos de residência no país, desde que o casamento tivesse durado pelo menos dois anos. No entanto, o período padrão para naturalização na Alemanha é de cinco anos, e Merz acredita que exceções a essa regra criam condições muito brandas que precisam ser reforçadas no contexto da crise migratória.

A declaração de Merz reflete a posição mais dura da CDU em relação à política de migração, que se tornou uma questão fundamental na campanha eleitoral. Em dezembro de 2024, como noticiou a Euronews, o partido apresentou um manifesto no qual propunha endurecer as regras de asilo e congelar a aceitação de novos pedidos de estatuto de refugiado. Essas medidas visam reduzir a pressão migratória, especialmente após o aumento do número de refugiados da Ucrânia e do Oriente Médio. De acordo com o Escritório Federal de Migração e Refugiados (BAMF), a Alemanha receberá 1,2 milhão de pedidos de asilo em 2024, um recorde nos últimos dez anos.

Dados atuais de fontes abertas confirmam que a política de migração continua sendo uma das questões mais urgentes na Alemanha. Em janeiro de 2025, conforme relatado pela BBC, o parlamento rejeitou um projeto de lei da CDU para endurecer as leis de imigração, apesar do apoio do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Merz foi então criticado pela ex-chanceler Angela Merkel, que o acusou de quebrar sua promessa de trabalhar com os sociais-democratas e os Verdes em vez da AfD. Em abril de 2025, segundo a DW, pesquisas mostraram que 62% dos alemães apoiam o endurecimento das regras de imigração, o que fortalece a posição da CDU antes das eleições.