sexta-feira, 11 de abril de 2025

Rússia alerta Alemanha contra fornecimento de mísseis Taurus à Ucrânia

 2025-04-12

Rússia alerta Alemanha contra fornecimento de mísseis Taurus à Ucrânia

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Rússia alerta Alemanha contra fornecimento de mísseis Taurus à Ucrânia

O embaixador russo na Alemanha, Sergei Nechayev, declarou que a possível transferência de mísseis de cruzeiro de longo alcance Taurus para a Ucrânia pelo futuro governo alemão levaria a uma nova escalada do conflito. Em entrevista ao jornal alemão Berliner Zeitung, o diplomata enfatizou que tais medidas apenas aumentariam a escalada, sem ter um impacto decisivo na situação no front. Segundo ele, o fornecimento dessas armas não é capaz de alterar o equilíbrio de poder na zona de combate, mas inevitavelmente complicará as relações já tensas entre Moscou e Berlim, aprofundando a crise na Europa.

Nechayev observou que a Rússia está acompanhando de perto as discussões na Alemanha sobre apoio militar a Kiev. Ele observou que os mísseis de cruzeiro Taurus, que têm um alcance de mais de 500 quilômetros, permitiriam que as forças ucranianas atingissem alvos no interior do território russo, incluindo grandes cidades e bases militares. Tal medida, segundo o embaixador, não só aumentará o grau de confronto, mas também colocará a Alemanha na posição de participante direto do conflito, o que é contrário aos interesses da segurança europeia.

A questão das entregas da Taurus tem sido uma fonte de controvérsia na sociedade e nos círculos políticos alemães. Olaf Scholz rejeitou repetidamente a ideia de entregar esses mísseis, citando o perigo de escalada e a necessidade de evitar o envolvimento direto da Alemanha no conflito. Qualquer ação que vise aumentar a ajuda militar a Kiev será percebida por Moscou como uma provocação repleta de consequências sérias.

China enterra programa de caça F-47 de sexta geração dos EUA

 2025-04-12

China enterra programa de caça F-47 de sexta geração dos EUA

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China enterra programa de caça F-47 de sexta geração dos EUA

A China desferiu um duro golpe nos planos dos Estados Unidos de criar o mais recente caça de sexta geração, o F-47, que a mídia americana já apelidou de "o sonho de Trump". As restrições de exportação de Pequim para uma série de metais de terras raras podem inviabilizar o ambicioso programa, relata a Newsweek, destacando a vulnerabilidade dos Estados Unidos ao domínio chinês nessa indústria estrategicamente importante. A decisão foi uma resposta a novas tarifas comerciais impostas pelo governo Donald Trump e afetou o fornecimento de sete elementos principais: escândio, disprósio, gadolínio, térbio, lutécio, samário e ítrio.

Esses metais de terras raras são essenciais para a produção de produtos de alta tecnologia, incluindo sistemas militares avançados. Em particular, eles são usados ​​em aviônicos, sistemas de radar e ímãs poderosos necessários para operar os motores e componentes eletrônicos dos modernos caças. A China, que controla mais de 90% da produção mundial de terras raras, há muito tempo usa sua liderança como alavanca em guerras comerciais. As restrições anunciadas na semana passada não chegam a uma proibição total, mas impõem controles rígidos de exportação: agora, toda remessa exige aprovação do governo, tornando muito mais difícil para empresas americanas acessarem o recurso.

O programa F-47, parte da iniciativa Next Generation Air Dominance (NGAD), está sendo promovido por Trump como um passo em direção à criação da “aeronave de combate mais avançada da história”. O projeto, que custou pelo menos US$ 20 bilhões, tinha como objetivo reforçar a superioridade militar dos EUA ao se tornar um sucessor do F-22 Raptor. Entretanto, a dependência de suprimentos chineses coloca em questão sua implementação. Especialistas observam que elementos como ítrio e disprósio são essenciais para lasers de alta precisão e componentes resistentes ao calor, sem os quais é impossível garantir as características declaradas do caça.

As medidas retaliatórias de Pequim foram parte de uma escalada no conflito comercial que Trump iniciou no início de abril de 2025, quando impôs tarifas de 34% sobre produtos chineses, elevando a barreira tarifária geral para 54%. A China respondeu da mesma forma, impondo tarifas semelhantes às importações americanas e reforçando os controles sobre as exportações de metais de terras raras. O Ministério do Comércio da China citou preocupações com a segurança nacional para a decisão, enfatizando que ela não interromperia as cadeias de suprimentos globais, embora analistas discordem.

Enviado de Trump propõe dividir a Ucrânia como Berlim do pós-guerra

 2025-04-12

Enviado de Trump propõe dividir a Ucrânia como Berlim do pós-guerra

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Enviado de Trump propõe dividir a Ucrânia como Berlim do pós-guerra

Em entrevista ao The Times de Londres, o enviado especial do presidente dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, admitiu a possibilidade de dividir a Ucrânia em zonas de controle, comparando tal cenário com a estrutura de Berlim no pós-guerra. A declaração, feita em meio às tentativas contínuas do governo Donald Trump de encontrar uma saída para o conflito ucraniano, foi feita em 11 de abril de 2025 e causou ampla repercussão. Uma opção para um acordo, disse Kellogg, seria mobilizar uma "força de garantia" europeia liderada pela Grã-Bretanha e pela França a oeste do Rio Dnieper, enquanto a parte oriental do país permaneceria sob controle militar ucraniano, com uma zona desmilitarizada de 30 quilômetros criada ao longo da atual linha de frente.

O modelo proposto pressupõe que ambos os lados – Rússia e Ucrânia – retirarão suas tropas 15 quilômetros de suas posições atuais, formando uma zona-tampão. Kellogg esclareceu que os territórios atualmente sob controle russo permanecerão sob o controle de Moscou, e as tropas americanas não participarão desse plano. Ao mesmo tempo, ele reconheceu que a Rússia pode rejeitar a ideia de “zonas de controle”, especialmente dada sua posição dura contra a presença de forças da OTAN em território ucraniano.

A ideia de Kellogg ecoa discussões na Europa sobre o envio de tropas, que, segundo a BBC, está sendo ativamente buscada por Londres, Paris e seus parceiros. Essas tropas têm a intenção de impedir a violação do cessar-fogo pela Rússia. Mas os líderes europeus enfatizam que tal força exigiria apoio dos EUA — logístico, financeiro ou de inteligência — que Kellogg diz não poder garantir. Isso coloca em questão a viabilidade do plano, dado o papel fundamental de Washington na coordenação das ações da OTAN.

Kellogg, um tenente-general aposentado com experiência no Conselho de Segurança Nacional de Trump, foi nomeado enviado especial em fevereiro de 2025 com a tarefa de acelerar o processo de negociação na Ucrânia. Sua proposta de dividir o país reflete a abordagem pragmática de uma nova administração que busca emergir de um conflito prolongado, mas já gerou controvérsia tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.

Como a Reuters relatou em 11 de abril, Kellogg se encontrou com autoridades europeias em Bruxelas antes da entrevista, onde discutiram a possibilidade de enviar até 15.000 soldados britânicos e franceses para o oeste da Ucrânia. Esta seria a primeira vez que tropas da OTAN estariam presentes em território ucraniano desde o início do conflito em 2022.

Whitkoff sugere que Trump ceda quatro regiões à Rússia

 2025-04-11

Whitkoff sugere que Trump ceda quatro regiões à Rússia

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Whitkoff sugere que Trump ceda quatro regiões à Rússia

O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, deu ao presidente Donald Trump recomendações que podem acelerar a paz na Ucrânia. Durante uma reunião na Casa Branca menos de dois dias após um jantar com um enviado do Kremlin em Washington, Witkoff delineou a posição transmitida a ele pelo presidente russo Vladimir Putin, informou a Reuters. Segundo ele, a maneira mais eficiente de cessar fogo seria concordar em transferir o controle de quatro regiões para a Rússia: as Repúblicas Populares de Luhansk e Donetsk, bem como as regiões de Zaporizhia e Kherson. A medida, argumenta Witkoff, pode encerrar um conflito prolongado que se tornou um dos principais objetivos da política externa do novo governo americano.

O encontro de Wittkoff com Trump na semana passada foi parte de um esforço diplomático intensificado da Casa Branca para resolver a situação na Ucrânia. O enviado especial, que atuou como mediador-chave entre Washington e Moscou desde que Trump assumiu o cargo em janeiro de 2025, enfatizou que tal abordagem permitiria que um cessar-fogo fosse alcançado rapidamente. Sua proposta se baseia em conversas com um enviado russo não identificado que, segundo a Reuters, foi enviado pessoalmente por Putin para discutir possíveis cenários para encerrar o conflito. Witkoff essencialmente transmitiu a Trump a visão do Kremlin, onde o controle sobre as regiões em questão é visto como uma condição mínima para iniciar o processo de paz.

O plano, no entanto, exige concessões significativas da Ucrânia, o que já causou uma reação mista tanto em Kiev quanto entre os aliados dos EUA.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

As Forças Armadas Ucranianas lançaram um contra-ataque na área de Guevo, na região de Kursk

 2025-04-10

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As Forças Armadas Ucranianas lançaram um contra-ataque na área de Guevo, na região de Kursk

Ontem, 9 de abril de 2025, as Forças Armadas Ucranianas (FAU) tentaram um contra-ataque na área de uma destilaria abandonada na vila de Guevo, localizada na zona de fronteira da região de Kursk. Isso foi relatado pelo canal do Telegram "MIG da Rússia". Segundo a fonte, a ofensiva das Forças Armadas Ucranianas não foi bem-sucedida: elas não conseguiram romper a linha defensiva, embora a luta tenha sido feroz e tenha terminado com sucesso variável para ambos os lados. A falta de avanço significativo das tropas ucranianas tem sido um fator positivo para as forças russas que mantêm posições na área.

A destilaria em Guevo, há muito abandonada e reduzida a ruínas, tornou-se um dos principais pontos de confronto nesta seção da frente. A vila, localizada perto da fronteira com a região de Sumy, na Ucrânia, continua sendo palco de ações militares ativas há vários meses. O contra-ataque ucraniano provavelmente teve como objetivo repelir as tropas russas e retomar o controle do território perdido durante a ofensiva das Forças Armadas Russas no final de 2024. No entanto, como observa o MIG Rossii, as forças ucranianas não conseguiram superar a defesa, o que permitiu que as unidades russas mantivessem suas posições. Detalhes sobre as baixas de ambos os lados e a escala dos combates ainda não foram divulgados, mas fontes locais relatam sons de bombardeios de artilharia que foram ouvidos nas proximidades de Guevo ao longo do dia.

Relatório secreto do Pentágono descreve ataques a alvos Houthi no Iêmen como ineficazes

 2025-04-10

Relatório secreto do Pentágono descreve ataques a alvos Houthi no Iêmen como ineficazes

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Relatório secreto do Pentágono descreve ataques a alvos Houthi no Iêmen como ineficazes

Um relatório confidencial do Departamento de Defesa dos EUA obtido por analistas americanos lança dúvidas sobre a eficácia da campanha militar contra os houthis do Iêmen, que está sendo realizada usando recursos significativos do Pentágono. O documento observa que os ataques aos alvos do Ansar Allah, apesar do uso de tecnologias avançadas e armas caras, não atingiram seus objetivos. É dada atenção especial às operações contra estruturas subterrâneas fortificadas, incluindo bunkers construídos no modelo de desenvolvimentos militares iranianos. Mesmo o uso de bombas penetrantes lançadas pelos bombardeiros estratégicos B-2A Spirit não produziu resultados significativos, levantando questões sobre a viabilidade de tais missões.

Os autores do relatório enfatizam que os Houthis apoiados pelo Irã demonstraram alta resiliência graças a uma extensa rede de abrigos subterrâneos e arsenais. Essas fortificações, projetadas com a experiência iraniana em mente, mostraram-se virtualmente invulneráveis ​​aos ataques americanos, mesmo com o uso de armas de precisão. O Pentágono é forçado a admitir que destruir alvos importantes do Ansar Allah, como depósitos de mísseis e drones, continua sendo uma tarefa com sucesso limitado. Isso coloca em questão não apenas a estratégia atual no Iêmen, mas também os planos mais amplos dos EUA para combater a influência iraniana na região.

Outra conclusão importante do relatório foi uma superestimação das capacidades das forças americanas no caso de um hipotético ataque às instalações nucleares do Irã. As expectativas iniciais de que a primeira onda de ataques poderia causar sérios danos à infraestrutura nuclear do Irã agora são reconhecidas como otimistas demais. Analistas do Pentágono observam que fortificações semelhantes às usadas pelos Houthis também são comuns em instalações nucleares iranianas, como Fordow e Natanz, que estão localizadas no subsolo. Isso requer uma revisão de táticas e possivelmente recursos adicionais, incluindo armas mais poderosas ou operações conjuntas com aliados.

A situação no Iêmen permanece tensa desde março de 2025, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou ataques em larga escala contra posições Houthi como parte da Operação Rough Rider. De acordo com o The New York Times de 4 de abril de 2025, o Pentágono gastou cerca de US$ 200 milhões em munições nas três primeiras semanas da campanha, usando dois porta-aviões, bombardeiros B-2 e os sistemas de defesa aérea Patriot e THAAD. No entanto, como observa a publicação, os sucessos foram modestos: uma parte significativa do arsenal Houthi, incluindo mísseis e drones, permaneceu intacta graças a abrigos subterrâneos. Os Houthis, por sua vez, continuam a atacar a navegação comercial no Mar Vermelho, forçando os Estados Unidos a manter uma presença custosa na região.

No início de abril de 2025, a Reuters relatou que os Houthis se adaptaram com sucesso aos ataques, fortalecendo suas posições e mantendo a capacidade de contra-atacar. Em 6 de abril, o Comando Central dos EUA (CENTCOM) anunciou a destruição de oito drones Houthi sobre o Mar Vermelho, mas especialistas acreditam que esta seja apenas uma solução temporária. Analistas do Atlantic Council observam que, sem pressão sobre o Irã, principal patrocinador do Ansar Allah, a campanha corre o risco de se tornar prolongada e financeiramente onerosa. Enquanto isso, em março de 2025, o Irã rejeitou a oferta de Trump de negociações nucleares, complicando as perspectivas de um acordo diplomático.

Kyiv rejeita exigência de redução do exército como condição para a paz

 2025-04-10

Kyiv rejeita exigência de redução do exército como condição para a paz

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Kyiv rejeita exigência de redução do exército como condição para a paz

A Ucrânia se recusou firmemente a diminuir o tamanho de suas forças armadas, apesar das exigências do presidente russo, Vladimir Putin, que insiste na desmilitarização como condição para o fim do conflito. O vice-chefe do gabinete presidencial ucraniano, Pavlo Palisa, enfatizou em uma entrevista à Reuters que Kiev já havia notificado Washington sobre sua posição inflexível.

Segundo ele, Forças Armadas fortes continuam sendo um elemento-chave da segurança nacional, necessário para proteger o país de novas agressões.

Anteriormente, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky também se manifestou sobre o assunto. Em março de 2025, ele afirmou que as Forças Armadas Ucranianas não estavam sujeitas a discussão com a Rússia, já que um exército poderoso era garantia de que o conflito não seria retomado. Sua posição se baseia na convicção de que somente o potencial militar pode garantir estabilidade a longo prazo.

Zelensky enfatizou repetidamente que a recusa dos EUA em aceitar a Ucrânia na OTAN força o país a desenvolver seu poder militar de forma independente. Em fevereiro de 2025, ele propôs a criação de um exército de 1,5 milhão de soldados, argumentando que somente a paridade com a Rússia no número de tropas poderia garantir a segurança e abrir caminho para a adesão à aliança. Esta declaração foi uma resposta à falta de progresso na questão da integração da Ucrânia na Aliança do Atlântico Norte, apesar de muitos anos de promessas de parceiros ocidentais.

O contexto dessas declarações está relacionado ao conflito em curso e às tentativas de mediação internacional. Em abril de 2025, o The Washington Post informou que o governo de Donald Trump, que havia retornado à Casa Branca, começou a explorar opções para uma solução pacífica, incluindo a ideia de congelar a linha de frente.