terça-feira, 2 de abril de 2013


Praça Valiasr
Vista aérea da Praça Valiasr, em 1971
Quando ouvimos falar do Irã hoje em dia, o que nos vem à cabeça são imagens de mulheres vestindo chador, bandeiras dos Estados Unidos queimando e multidões gritando ideais nacionalistas. Mas aqueles que guardam na memória a Teerã das décadas de 1960 e 1970 têm uma imagem bem diferente da vida no Irã.
Antes da Revolução Islâmica, em 1979, a capital do país era uma vanguarda cultural. De acordo com o jornal New York Times, "Até a revolução, o Irã estava entre os países mais cultos e cosmopolitas da região. O país contava com um movimento progressivo nas artes e na literatura, bem como uma sofisticada indústria televisiva e cinematográfica." Kaveh Farrokh, um escritor que vive atualmente no Canadá, lembra dos verões que passava em Teerã assistindo filmes Americanos em cinemas luxuosos e vendo o tempo passar no moderno aeroporto.
No entanto, a vida não era um mar de rosas para todos Iranianos. As desigualdades sociais e econômicas durante o reinado do Xá Mohammad Reza Pahlavi produziram uma incrível carência para alguns e abundância para outros. Estas tensões resultaram na renúncia do monarca em 1979 e, consequentemente, na Revolução Islâmica, que dita as regras no país até hoje.
Créditos: Kaveh Farrokh/Foreign Policy/New York Times

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