Chefe da CIA admite papel dos EUA no derramamento de sangue sírio
O chefe da Agência Central de Inteligência (CIA) admitiu a responsabilidade no derramamento de sangue na Síria, enquanto desejava que os EUA pudessem ter impedido a derrota de militantes em Aleppo pelas forças sírias.
"Acho que sempre gostamos de dizer que desejamos ter sido capazes de fazer a diferença, de uma forma que teria impedido o deslizamento ea situação lá", disse o diretor da CIA, John Brennan, em entrevista à National Public Radio.
"Não há como você se divorciar, emocionalmente ou mentalmente, dessas situações em que você desempenha um papel", disse Brennan, acrescentando que "sentiu alguma responsabilidade pelo derramamento de sangue horrível" no conflito sírio.
O chefe da CIA ainda insistiu que a retumbante derrota dos grupos militantes em Aleppo não constituiria um fim à campanha armada contra o governo sírio.
"Esta insurgência não vai desaparecer até que haja algum tipo de processo político viável e genuíno que levará ao poder em Damasco um governo que seja representativo do povo sírio", afirmou, sem explicar como um representante do povo sírio Será determinada.
Ele também reconheceu a incapacidade dos EUA de influenciar os desenvolvimentos em terras estrangeiras, apesar de sua força militar.
"Como um grande país - como um país poderoso - como os Estados Unidos é, temos, em muitas áreas, a capacidade limitada de influenciar o curso dos eventos", disse Brennan.
Enviado Especial da ONU para a Síria Staffan de Mistura estima que mais de 400.000 pessoas foram mortas desde o início da militância. A ONU parou sua contagem oficial de vítimas na Síria, citando sua incapacidade de verificar os números que recebe de várias fontes.
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