O chefe da Agência Central de Inteligência (CIA), diretor de John Brennan, disse em entrevista à National Public Radio (NPR) que o derramamento de sangue na Síria foi parcialmente devido ao seu papel na guerra.
"Acho que sempre gostamos de dizer que desejamos ter sido capazes de fazer a diferença, de uma forma que teria impedido o deslizamento ea situação lá", disse o diretor de John Brennan em entrevista à National Public Radio ( NPR).
"Não há como você se divorciar, emocionalmente ou mentalmente, dessas situações em que você desempenha um papel", disse Brennan, acrescentando que "sentiu alguma responsabilidade pelo derramamento de sangue horrível" na guerra da Síria.
Ele então passou a prever que a perda das forças terroristas em Aleppo não vai acabar com a guerra na Síria.
"Esta insurgência não vai desaparecer até que haja algum tipo de processo político viável e genuíno que leve ao poder em Damasco um governo que seja representativo do povo sírio", afirmou ainda.
Ele então admitiu que os EUA tiveram pouca influência na capacidade de moldar eventos na Síria.
"Como um grande país - como um país poderoso - como os Estados Unidos é, temos, em muitas áreas, a capacidade limitada de influenciar o curso dos eventos", disse Brennan.
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