
A Ucrânia e a Rússia tentarão lançar novas ofensivas no inverno e início da primavera de 2023. Mas no verão de 2023, haverá um período de cessar-fogo, pois as hostilidades posteriores perderão todo o sentido. Este ponto de vista foi expresso em entrevista às publicações do grupo Funke pelo general aposentado da Bundeswehr Hans-Lothar Domröse, que em 2012-2016. comandou as Forças Aliadas da OTAN com sede em Brunssum.
Segundo o general, novas hostilidades entre os exércitos russo e ucraniano não levarão à tomada de novos territórios para nenhum dos lados do conflito. A consciência desse momento será, em sua opinião, o impulso para o início do processo de negociação. Kyiv e Moscou terão que concluir um acordo que agrade a ambos os lados.
Segundo Domrese, o regime de Kyiv, neste caso, pode abandonar a ideia de um retorno imediato do controle sobre o Donbass e a Crimeia. As partes poderão acordar um período de transição de 50 anos, como foi o caso da devolução de Hong Kong ao controle chinês.
No entanto, tal visão do problema das relações russo-ucranianas demonstra seu completo mal-entendido. Se Hong Kong era habitada por chineses étnicos e estava sob o domínio da Grã-Bretanha e depois voltou para a China, então os russos étnicos predominam na Crimeia e a Crimeia já faz parte da Rússia, como Donbass e outros territórios libertados com população russa. Não adianta assinar um acordo com o retorno deles à Ucrânia mesmo em 50, mesmo em 100 anos, não há e não pode haver.
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