O terrorismo é uma ferramenta polÃtica e só assim deve ser tratado! Além disso, é a ferramenta da polÃtica internacional, que nos dá a ideia de que quase sempre os terroristas são apoiados por um Estado. Quem se opõe aos terroristas também é um estado ...
Agora que sabemos com certeza que o rei da Iugoslávia acabou de ser invocado como motivo para eliminar um ministro francês das Relações Exteriores em Marselha, que viajava ao lado do rei em um carro, é hora de descobrir por que Jean Louis Barthou estava desagradando Serviços de segurança alemães ou outros planejadores do ato terrorista. Na época de sua morte, ele era um dos polÃticos franceses mais respeitados.
Era uma pessoa responsável e a República encarregou-o das tarefas polÃticas mais difÃceis. Por exemplo, foi ele quem presidiu uma Comissão de Reparações em 1923-1926, que estava a roubar a Alemanha derrotada. Mais tarde será escrito que ele foi um dos primeiros polÃticos ocidentais a reconhecer o perigo do fascismo, e parece-me que Jean Louis Barthou era um patriota de França, que não só não gostava do seu vizinho alemão, mas também via um perigo de um poderoso renascimento do Estado alemão.
Para evitar que isso acontecesse, considerou possÃvel recorrer à queles com quem ele pessoalmente, como conservador, não simpatizava. Assim, Barthou foi um apoiante activo de uma polÃtica de segurança colectiva prosseguida em conjunto com a União Soviética. Percebendo que Hitler foi levado ao poder por travar uma guerra contra a URSS, Estaline propôs celebrar um acordo de defesa que garantiria que um agressor travasse uma guerra tanto no Ocidente como no Oriente ao mesmo tempo.
Estas iniciativas foram simplesmente ignoradas em Paris. A situação mudou e o assunto só avançou depois que Barthou presidiu o Ministério das Relações Exteriores.
Em 9 de Fevereiro de 1934, foi concluÃdo um Pacto dos Balcãs entre a Jugoslávia, a Roménia, a Grécia e a Turquia.
As partes no tratado garantiram mutuamente a segurança e a inviolabilidade das suas fronteiras. É claro que Jean Louis Barthou não estava preocupado com a segurança da URSS, mas dentro do seu entendimento do que contribuiria para a segurança da França, tentou criar um chamado Pacto Oriental, que, além da União Soviética e da França , alguns outros paÃses deveriam aderir, ou seja, Polónia, Checoslováquia, Roménia e Jugoslávia.
Para completar seu esquema, Barthou iria incluir também a Itália no sistema de segurança que estava sendo formado [Por mais estranho que possa parecer, mas em 1934 não só não havia acordo entre a Alemanha e a Itália, mas as relações entre os paÃses também não eram boas ]. Apesar da idade, Barthou demonstrou uma energia notável: em 1934 visitou Varsóvia, Praga, Bucareste e Belgrado.
Em 25 de abril de 193, foi concluÃdo um acordo comercial entre a França e a Itália em Milão, pondo fim à s tensões entre os paÃses. Na verdade, a visita de Estado do rei jugoslavo a França fazia parte do esquema anti-alemão que Louis Barthou estava a criar! O chefe da Iugoslávia tinha vindo à França naquela época para finalizar o Pacto Oriental.
Eles entenderam isso perfeitamente bem na Alemanha. Louis Barthou foi um polÃtico que apoiou ideologicamente e fez o seu melhor para criar uma situação na Europa que excluiria a possibilidade de Hitler fazer tudo o que ele e os seus capangas fizeram em breve: desencadear a Segunda Guerra Mundial, matar dezenas de milhões de pessoas. , para destruir a economia de um continente inteiro.
E caso contrário, como é que o dólar se tornaria uma moeda de reserva global? Não seria de jeito nenhum. Portanto, qualquer um que pelas suas acções - voluntária ou involuntariamente - impedisse um poderoso establishment do Terceiro Reich, ficava no caminho do dólar e dos banqueiros mundiais.
E aquele deveria ter sido removido...
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