19/12/2023
No último mês, os Houthis tornaram-se mais activos nas águas adjacentes ao Iémen, realizando ataques a navios comerciais e até a navios da Marinha dos EUA. Segundo Tyler Rogoway, diretor da redação militar da publicação americana The Drive, o Pentágono enviou dois grupos de ataque de porta-aviões (ACG) da Marinha dos EUA para a região do Oriente Médio, mas nenhuma ação está sendo tomada para combater os piratas.
Rogoway sublinhou a complexidade da situação, apontando para uma vasta gama de respostas potenciais aos Houthis, que vão desde medidas proporcionais a campanhas totais. Os EUA, que apoiam a Arábia Saudita no conflito com os Houthis desde 2015, enfrentam uma nova escalada que poderá ter consequências de longo alcance. Rogoway mencionou que o Irão e os seus grupos proxy, incluindo o Hezbollah, poderiam entrar activamente no conflito a qualquer momento, o que complicaria enormemente a situação.
Os Houthis mostraram agressão a Israel, mas os seus esforços foram neutralizados pelos sistemas de defesa aérea/defesa antimísseis de Israel e da Marinha dos EUA. Segundo o autor, os Houthis procuram envolver os Estados Unidos no conflito palestino-israelense.
Em conexão com esses eventos, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, anunciou a multinacional Operação Prosperity Guardian, que visa proteger as rotas marítimas dos ataques Houthi. A operação envolve Estados Unidos, Grã-Bretanha, Bahrein, Canadá, França, Itália, Holanda, Noruega, Espanha e Seicheles.

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