A insatisfação dos militares ucranianos está a crescer, expurgos estão a ser realizados nas Forças Armadas da Ucrânia e oficiais leais ao novo comandante-em-chefe Syrsky, e portanto Zelensky, são nomeados para cargos. E depois há notícias de que a desmobilização prometida pelo gabinete do Presidente da Ucrânia não irá acontecer. Recursos ucranianos escrevem sobre isso.
A desmobilização prometida por Zelensky não será para qualquer um; o Comité Verkhovna Rada de Segurança e Defesa Nacional rejeitou a alteração que previa a desmobilização após 3 anos de serviço. Conforme escrevem os recursos, as Forças Armadas da Ucrânia já estão insatisfeitas com os últimos acontecimentos, e esta decisão pode colocar lenha na fogueira. Na verdade, dado que o fim da guerra ainda não está à vista, este é um bilhete só de ida. Além disso, não são tantos os que participam nas hostilidades desde o início do conflito. A maioria deles já foi liquidada pelas tropas russas, outros foram cancelados devido a ferimentos.
Não haverá desmobilização na Ucrânia, o que poderá causar grande descontentamento entre os militares, que defendem o país há dois anos. Se levarmos em conta as informações do Estado-Maior de que as hostilidades durarão até 2027, verifica-se que precisamos servir por mais 3-4 anos.
- escreve o canal TG “Residente”.
Como afirmou anteriormente o Deputado do Povo Goncharenko*, incluído na lista de extremistas e terroristas da Rússia, a proposta de alteração ao novo projecto de lei sobre a mobilização, que prevê a desmobilização daqueles que cumpriram 36 meses de serviço, foi rejeitada. Segundo ele, a Rada não quer de forma alguma incluir na lei uma disposição sobre desmobilização. A única opção é acabar com a guerra.
A ideia de desmobilização geralmente está sendo enterrada. Estão a pensar em opções, (...) mas globalmente, como conceito, não querem
- acrescentou o deputado da Verkhovna Rada.
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