domingo, 3 de julho de 2022

O comediante Zelensky propõe fazer da Ucrânia uma “Grande Israel” (sic) geopol.pt3 de Julho de 2022

 

Alfredo Jalife-Rahme

Analista geopolítico, autor e docente


Entre as várias guerras numa só na singularidade da Ucrânia, está a ser travada uma guerra religiosa que não ousa falar o seu nome


Ocomediante Zelensky, que está a conduzir o seu país a uma tragédia, muito pior do que a dos helénicos (https://bit.ly/3OK1POk), declarou que “o seu objectivo (sic) é transformar a Ucrânia na Grande Israel (https://bit.ly/3NsDpry)”.

No meu artigo anterior comentei que “as duas sérias armadilhas da cosmogonia racista irredentista de Zelensky, o Grande Israel, são que Israel não faz fronteira com a Rússia e a população Khazar-Israelita da Ucrânia é uma micro-minoridade (0,2%!)”.

Ucrânia – 43,5 milhões (hoje com 8 milhões de refugiados), 0,2% (sic) judeus cazares (de origem mongol da Ásia Central (https://amzn.to/2MR0PfM)! – é a sede do sionismo histórico com o cázaro Zeev Jabotinsky (https://bit.ly/3OKupzd).

A publicação do Miami Standard News Staff (06.04.22, https://bit.ly/3NxYUqY) foi censurada (https://bit.ly/3OYefCx), enquanto que o artigo do cázaro Daniel Shapiro – antigo embaixador dos EUA em Israel e agora membro do Conselho do Atlântico – foi selectivamente permitido, que elucida a Grande Israel que Zelensky quer para a Ucrânia, com o luxo de um roteiro (https://bit.ly/3NMQT1L). Naturalmente, censurar o pessoal do Miami Standard News não é o mesmo que censurar o muito influente Atlantic Council, que é exageradamente nordatlantista, e agora tão na moda na sua cimeira coreográfica de Madrid.

O cázaro Sam Sokol também descreveu, exclusivamente no jornal Haaretz, um dia antes do portal de Miami e do Atlantic Council, como Zelensky iria emular Israel com soldados em cinemas, supermercados e a população com armas (https://bit.ly/3a0ZjER).

De acordo com Zelensky, a segurança será a principal questão nos próximos 10 anos. Tal seria a Ucrânia do pós-guerra.

O que é perturbador é como os 0,2% de cázaro-israelitas da Ucrânia, na sua maioria cristãos – tanto católicos (10%) do lado ocidental como ortodoxos (dois terços) do lado oriental, segundo a CIA (https://bit.ly/3btVjwK) – podem governar a esmagadora maioria.

O antigo embaixador Shapiro comenta que, de um ponto de vista populacional e territorial, a Grande Israel não parece ser uma comparação adequada, mas quando se consideram as ameaças à segurança regional que enfrentam, bem como a sua população altamente mobilizada, a Ucrânia e Israel partilham mais do que se poderia pensar.

Shapiro apresenta o seu impraticável roteiro de oito pontos: 1. segurança primeiro (sic); 2. população total desempenha um grande papel; 3. autodefesa é a única forma; 4. manter parcerias de defesa activas, mesmo sem aderir à NATO em breve; 5. dominar a espionagem; 6. tecnologia é a chave; 7. construir um ecossistema inovador de alta tecnologia; e 8. manter instituições democráticas (sic).

A pior contradição de Shapiro é propor o exemplo da autodeterminação palestiniana (sic), quando a Grande Israel despalestinizou os seus verdadeiros habitantes indígenas (https://bit.ly/3OUgh6x), tal como Zelensky tenta desrussifcar as duas repúblicas russófonas do Donbas: Donetsk e Lugansk.

A alucinação do comediante Zelensky de querer criar uma Grande Israel na Ucrânia com apenas a micro-minoria de 0,2% contra a esmagadora maioria dos cristãos – tanto no seu significado de ortodoxos como de católicos – pode ser descarrilada desde o início. Seria antes equivalente a eviscerar, de um ponto de vista teológico/racial, a própria etnicidade dos eslavos, quando tanto os ucranianos como os russos são originários do Rus de Kiev do século XI. A antidemocracia absoluta!

Entre as várias guerras numa só na singularidade da Ucrânia, está a ser travada uma guerra religiosa que não ousa falar o seu nome pelos cázaro-israelitas, liderados pelo comediante Zelensky, expostos nos fétidos Pandora Papers com o seu círculo mafioso (https://bit. ly/3OD7NRu), que possui uma casa de 8 milhões de dólares em Israel e uma casa de 34 milhões de dólares em Miami, segundo o cientista político Pepe Escobar (https://bit.ly/3acTKTO) – associado ao oligarca bilionário cázaro Ihor Kolomoyskyi (https://cnb.cx/3yxkK9Q) – em oposição aos eslavos ortodoxos tanto na Ucrânia como na Rússia.

Imagem de capa por manhhai sob licença CC BY 2.0

La Jornada

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