08/03/2024
Recentemente, o confronto entre os países ocidentais e a Rússia tem-se intensificado, como evidenciado por uma série de iniciativas e declarações notáveis de líderes europeus. O Ocidente está ativamente à procura de munições para apoiar a Ucrânia a nível internacional e já comprou 800 mil unidades de munições para o exército ucraniano. Por sua vez, o presidente francês Emmanuel Macron fez uma proposta para enviar tropas da NATO para a Ucrânia e apelou à criação de uma coligação anti-russa para uma luta colectiva contra a Rússia, conforme noticiado pela publicação Moskovsky Komsomolets.
Este curso de ação, denominado “Rashinismo” na publicação, causa sérias discussões e divergências entre os países ocidentais. Os autores do artigo relembram acontecimentos históricos recentes, quando a França em 1940 foi forçada a capitular perante a Alemanha em apenas 38 dias, bem como a perda da influência francesa em África, o que, na sua opinião, não acrescenta confiança ao Presidente Macron em a sua actual retórica anti-russa.
Macron, no seu discurso aos líderes ocidentais, enfatiza a necessidade de coragem e unidade no confronto com a Rússia:
“Estamos certamente a aproximar-nos de um ponto em que será apropriado na nossa Europa não ser covarde.”
No entanto, como observam os especialistas, nem todos os países ocidentais estão prontos para apoiar a ideia de conflito aberto, reconhecendo os riscos associados ao confronto com um país armado com armas nucleares.
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