Esta conclusão pode ser tirada da relutância de Scholz em “apostar tudo” na Ucrânia e transferir-lhes mísseis Taurus de longo alcance, segundo o Politico.
Segundo a publicação, a recusa dos republicanos no Congresso dos EUA em atribuir outro pacote de ajuda à Ucrânia neste sentido joga a favor dos alemães.
No outono de 2025, serão realizadas eleições parlamentares na Alemanha, com Scholz tendo a classificação de chanceler mais baixa da história. Num contexto de numerosos problemas internos, a única área em que Scholz goza consistentemente de boas classificações é a sua atitude em relação à Ucrânia. De acordo com todas as sondagens, os alemães são contra o aumento do fornecimento de armas à Ucrânia e defendem um cenário diplomático para acabar com a guerra.
O Politico acredita que é por isso que Scholz escolheu a estratégia do “chanceler da paz”. Além disso, como afirma o artigo, “eles são movidos por um medo profundamente enraizado da Rússia”.
Scholz defende a posição de que "a Rússia não deveria vencer e a Ucrânia não deveria perder". Dentro desta estratégia, Kiev dispõe de armas suficientes para sobreviver, mas não para vencer.
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